DECLARAÇÃO NA EXPOINTER
Bolsonaro sobre atentado contra Cristina Kirchner: 'Apesar de não ter simpatia, não desejo o mal'
Declaração foi em resposta a questionamentos de jornalistas durante visita do presidente à Expointer, em Esteio, nesta sexta-feira
Última atualização: 16/06/2024 11:42
Em visita à Expointer nesta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado por jornalistas a respeito da tentativa de assassinato, na véspera, da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O suspeito preso é um brasileiro, de 35 anos. Bolsonaro lamentou o atentado e fez questão de relembrar o episódio da facada do qual foi vítima, em 2018, em Minas Gerais.
"Apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo o mal para ela", declarou o presidente, no início da tarde, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. "Agora, quando eu levei a facada, o pessoal da esquerda ficou calado, né? Mas tudo bem. Nós temos coração, nós queremos o bem, lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele [do suspeito preso] ou de alguém que, por ventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo."
Em comunicado oficial, divulgado 19 horas após a arma apontada para Cristina Kirchner falhar, o Ministério das Relações Exteriores condenou a tentativa de assassinato: "O governo brasileiro condena o injustificável ato de agressão contra a Vice-Presidente da República Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ocorrido na noite de ontem, 1º de setembro, em Buenos Aires. O Brasil repudia toda e qualquer forma de violência com motivação política e reitera seu invariável respaldo à irmã nação Argentina."
Candidatos se manifestam
Bolsonaro foi o último dos principais presidenciáveis a se manifestar sobre a tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina, e o fez ao ser provocado.
Nas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o ódio político é uma ameaça à democracia na região. A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que é preciso dar um fim à violência política. O ex-governador Ciro Gomes (PDT), por sua vez, criticou o "radicalismo cego" e "polarizações odientas".
Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Felipe dAvila (Novo) também condenaram o ocorrido.
*Com informações de Estadão Conteúdo
Em visita à Expointer nesta sexta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado por jornalistas a respeito da tentativa de assassinato, na véspera, da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. O suspeito preso é um brasileiro, de 35 anos. Bolsonaro lamentou o atentado e fez questão de relembrar o episódio da facada do qual foi vítima, em 2018, em Minas Gerais.
"Apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo o mal para ela", declarou o presidente, no início da tarde, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. "Agora, quando eu levei a facada, o pessoal da esquerda ficou calado, né? Mas tudo bem. Nós temos coração, nós queremos o bem, lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele [do suspeito preso] ou de alguém que, por ventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo."
Em comunicado oficial, divulgado 19 horas após a arma apontada para Cristina Kirchner falhar, o Ministério das Relações Exteriores condenou a tentativa de assassinato: "O governo brasileiro condena o injustificável ato de agressão contra a Vice-Presidente da República Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ocorrido na noite de ontem, 1º de setembro, em Buenos Aires. O Brasil repudia toda e qualquer forma de violência com motivação política e reitera seu invariável respaldo à irmã nação Argentina."
Candidatos se manifestam
Bolsonaro foi o último dos principais presidenciáveis a se manifestar sobre a tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina, e o fez ao ser provocado.
Nas redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o ódio político é uma ameaça à democracia na região. A senadora Simone Tebet (MDB) afirmou que é preciso dar um fim à violência política. O ex-governador Ciro Gomes (PDT), por sua vez, criticou o "radicalismo cego" e "polarizações odientas".
Soraya Thronicke (União Brasil) e Luiz Felipe dAvila (Novo) também condenaram o ocorrido.
*Com informações de Estadão Conteúdo
"Apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo o mal para ela", declarou o presidente, no início da tarde, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. "Agora, quando eu levei a facada, o pessoal da esquerda ficou calado, né? Mas tudo bem. Nós temos coração, nós queremos o bem, lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele [do suspeito preso] ou de alguém que, por ventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo."
Em comunicado oficial, divulgado 19 horas após a arma apontada para Cristina Kirchner falhar, o Ministério das Relações Exteriores condenou a tentativa de assassinato: "O governo brasileiro condena o injustificável ato de agressão contra a Vice-Presidente da República Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, ocorrido na noite de ontem, 1º de setembro, em Buenos Aires. O Brasil repudia toda e qualquer forma de violência com motivação política e reitera seu invariável respaldo à irmã nação Argentina."