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INDÚSTRIA CALÇADISTA

Aumento no consumo traz recuperação gradual nos empregos da indústria calçadista; entenda

Dados foram divulgados pela Abicalçados nesta segunda-feira

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 04/11/2024 às 12h:53 Última atualização: 04/11/2024 às 12h:54
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A indústria calçadista brasileira segue em processo de retomada. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), com base no levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e divulgados nesta segunda-feira (4), apontam que, entre janeiro e setembro, o setor criou mais de 14,5 mil empregos. No recorte de setembro foram 2,1 mil postos criados.

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Setor calçadista vive momento de recuperação | abc+



Setor calçadista vive momento de recuperação

Foto: Igor Müller/GES-Especial

Com isso, a indústria calçadista encerrou o mês nove com um estoque de 294,77 mil empregos diretos, 2% menos do que no mesmo mês de 2023 e 4,3% acima do mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, lembra que foram gerados mais de 8 mil empregos no setor somente no segundo semestre. “Até agosto, o consumo aparente de calçados cresceu cerca de 9%, o que tem impacto na demanda produtiva e, consequentemente, na geração de empregos em uma indústria que é intensiva em mão de obra”, ressalta.

Para 2024, a entidade calçadista estima um crescimento de até 3,2% na produção de calçados, alcançando um volume de mais de 890 milhões de pares. “O varejo nacional ,que absorve mais de 85% das vendas da indústria calçadista, tem sido o motor desse incremento”, explica o dirigente.

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RS segue na liderança

O estado que mais emprega na atividade segue sendo o Rio Grande do Sul, que entre janeiro e setembro criou 1,77 mil postos, encerrando o mês nove com estoque de 84,74 mil empregos diretos, 5% menos do que no mesmo mês de 2023.

No segundo posto entre os estados empregadores aparece o Ceará. Entre janeiro e setembro, as fábricas cearenses criaram 3,68 mil vagas, encerrando o período com estoque de 68,9 mil empregos, 0,6% mais do que no intervalo correspondente do ano passado.

Na sequência entre os principais empregadores da atividade aparece a Bahia (com 1,36 mil empregos gerados no período e estoque de 42,16 mil postos diretos, 1,2% menos do que em 2023) e São Paulo (com 4,26 mil postos gerados no período e estoque de 34 mil empregos diretos, 0,2% menos do que em 2023).

 

 

*Com informações da Abicalçados

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