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INDÚSTRIA CALÇADISTA

Após viagem aos EUA, Pacto Calçadista define os próximos passos para alavancar exportações

Cluster da região se reuniu na última segunda (31) para apresentar resultados da viagem aos EUA

Juliana Dias Nunes
Publicado em: 30/07/2024 às 16h:30 Última atualização: 31/07/2024 às 15h:31
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A viagem aos Estados Unidos realizada por representantes do Pacto Calçadista há duas semanas trouxe resultados positivos para o cluster da região e para o calçado brasileiro. Everson Rodrigues, Karin Becker e Christian Thomas tiveram uma agenda intensa, entre as atividades da programação estava a FDRA Shoe Sourcing Executive Summit e uma reunião com a direção da FDRA em Nova York.

A bagagem trazida da missão foi apresentada durante evento realizado na última segunda-feira (29), na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos (ACI-NH/EV/CB/DI), em Novo Hamburgo.

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Everson, Karin e Christian falaram sobre a missão aos EUA | abc+



Everson, Karin e Christian falaram sobre a missão aos EUA

Foto: Carin Toscani/ACI

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Durante a viagem, os membros do Pacto Calçadista tiveram também uma reunião com a diretoria da FDRA, que é a Associação de Distribuidores e Varejistas de Calçados da América. Em junho, o Pacto Calçadista tornou-se membro da associação, em uma parceria com a ACI .

“A conexão com a FDRA nos parece ser um grande atalho para uma melhor, maior e definitiva interação com o mercado norte-americano, uma vez que congrega distribuidores e varejistas dos Estados Unidos. E foi o que fizemos. Além de tornarmos o Pacto membro da FDRA, ainda tivemos a oportunidade de participar do Summit. Ali tivemos a oportunidade de representar e apresentar o RS como cluster calçadista durante os momentos de networking. Foi uma medida inédita e absolutamente assertiva”, diz Christian Thomas.

Para o presidente do Conselho Estratégico do Pacto Calçadista, Marlos Schmidt, a missão aos EUA superou as expectativas. “Dentro do que a gente se propôs de fazer primeiro em um primeiro movimento de conexão com a FDRA, de identificar oportunidades, podemos considerar que nossa missão teve pleno sucesso. Inclusive com expectativas superadas. Fomos muito bem recebidos, com atenção muito especial para as três pessoas que nos representaram”, ressalta.

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Os próximos passos

De acordo com o designer Christian Thomas, este foi o primeiro passo para “um trabalho gigantesco que vem pela frente.”

Entre as articulações já feitas está a visita da FDRA ao RS. “Queremos que venham ao Estado para que vejam aquilo que apresentamos em Nova york, um cluster em condições de servir a necessidade do mercado e do consumidor final. Ainda há muito a ser feito. Os 4 pilares do Pacto (governança; pessoas, processos e produtos; comunicação do cluster e marketing e internacionalização) estão a pleno e trabalhando nos temas relacionados ao branding, ao marketing e à capacitação do cluster como um todo”, adianta o designer do setor calçadista.

Schmidt também destaca outros dois pontos que devem ser trabalhados de forma mais intensa a partir de agora: a capacitação e as oportunidades.

“A questão de capacitação envolve principalmente as conformidades e exigências daquele mercado (norte-americano), e também oportunidades. Temos muito quesitos de conformidades já atendidas, inclusive com alguns destaques como a sustentabilidade, o rigor ao controle das normas trabalhistas. Temos diversos aspectos extremamente positivos que precisam ser evidenciados neste posicionamento do cluster.”

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Reconquistar participação nos EUA

E como reposicionar a participação do Brasil no mercado norte-americano? Christian Thomas avalia que é precisou trabalhar as vocações.

“A única possibilidade que temos de reconquistar a participação do Brasil no mercado norte-americano será no sentido de reposicionarmos nossos produtos na pirâmide de consumo do País. Para tanto teremos que trabalhar nossas vocações de calçadistas, trabalhando o branding e o marketing de produtos com valor agregado e percebido. Esse é um trabalho que leva tempo mas que certamente temos todas as condições de sucesso. Precisamos reposicionar nosso produto no sentido de não competirmos mais com preços baixos oriundos da Ásia”, explica o designer.

 

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