PORTO MERIDIONAL

Agência reguladora aprova pedido de construção do Porto em Arroio do Sal

Com aprovação da ANTAQ, projeto do Porto Meridional começa a avançar

Publicado em: 07/04/2024 13:56
Última atualização: 07/04/2024 13:56

Em reunião realizada nesta quinta-feira (4) a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou o requerimento para construção e exploração do Porto Meridional, em Arroio do Sal, no Litoral Norte. O pedido foi apresentado pela empresa Porto Meridional Participações S.A, que solicitou a liberação na modalidade Terminal de Uso Privado (TUP), buscando movimentar e armazenar granel sólido, granel líquido/gasoso, carga geral e carga conteinerizada.


Projeto do Porto Marítimo Meridional de Arroio do Sal Foto: Divulgação

Com previsão de investimentos na casa de R$ 1,28 bilhão iniciais, o futuro terminal portuário deve ter uma capacidade de movimentação anual de cinco milhões de toneladas de carga sólida e granel, 800 mil toneladas líquidas, cargas gerais 1800 toneladas e 300 TEUs (containers de 20 pés).

O relator do requerimento na ANTAQ, Caio Farias, apresentou o parecer favorável para que a empresa e o Ministério de Portos e Aeroportos assinem um contrato para a construção do Porto Meridional em Arroio do Sal.

Quanto a preocupação manifestada pela Portos RS em conjunto com o governo municipal de Rio Grande e a Câmara de Vereadores da cidade a respeito da concorrência, Farias avaliou que o tema não cabe mais à autarquia. “A Porto Meridional superou com êxito as duas fases de alçada da ANTAQ, ou seja, do anúncio público e viabilidade locacional. Questões concorrenciais são decisões de política setorial, e não regulatória”, afirmou ele ao responder aos questionamentos que também foram feitos pelo Sindicato de Trabalhadores no Serviço Portuário de Rio Grande e Porto de Imbituba (SC).

Presidente da Frente Parlamentar em Apoio à Implantação do Porto Meridional na Assembleia Legislativa, o deputado Issur Koch (PP), acompanhou a reunião de forma virtual. O político demonstrou otimismo a partir da decisão da Antaq para que a obra avance.

A expectativa é que o novo porto faça com que o Estado deixe de perder 15 milhões de cargas por ano. Essas perdas, seriam ocasionadas pelo atendimento de outros portos do país com melhor estrutura.

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