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Ulbra aposta em tecnologias e parcerias para formar profissionais

A busca pela inovação conecta as áreas de Agronomia, Medicina Veterinária e Engenharia Mecânica

Em um cenário marcado por avanços tecnológicos constantes, as áreas de Agronomia, Medicina Veterinária e Engenharia Mecânica têm se destacado pela incorporação de novas tecnologias que revolucionam práticas tradicionais e impulsionam a inovação. Desde a automação de processos agrícolas e a digitalização de diagnósticos veterinários até o desenvolvimento de sistemas mecânicos mais eficientes, essas inovações aumentam a produtividade, mas também melhoram a precisão e a sustentabilidade nas respectivas áreas.

Com o apoio de instituições de ensino e centros de pesquisa, como a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) Canoas, essas tecnologias estão preparando uma nova geração de profissionais capacitados para enfrentar os desafios do mercado e contribuir para um futuro mais sustentável e eficiente. 

Medicina Veterinária e microchipagem animal

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra Canoas, Jean Soares, destaca como as novas ferramentas tecnológicas estão impactando o ensino e a prática veterinária. “A digitalização na Medicina Veterinária vem crescendo bastante, com novos sistemas e softwares que facilitam processos como a emissão de laudos à distância e diagnósticos mais rápidos e precisos”, detalha. Um dos grandes avanços é o uso de equipamentos eletrônicos que auxiliam na cura, mas também na prevenção de doenças: “Através da alteração de comportamento identificada por sistemas digitais, conseguimos prever e antecipar situações de doença, facilitando a abordagem preventiva.”

Uma solução eficaz para a identificação segura de pets e relevante em cenários de desastres naturais é a microchipagem animal. O chip inserido sob a pele permite que o animal seja identificado rapidamente. “A microchipagem é como um RG para o animal. É a única forma de identificação que não pode ser removida, é única, inalterável e vitalícia”, explica o médico veterinário e gerente de identificação PET da Datamars Brasil, Thiago Müller.

A tecnologia garante que, em situações de emergência ou perda, o pet possa ser facilmente reunido com seu tutor. Segundo Müller, cães, gatos e algumas raças de cavalos como mangalarga e quarto de milha, também têm se beneficiado, como o cavalo Caramelo, que após o resgate na enchente de maio, recebeu o chip e hoje está no Hospital Veterinário da Ulbra. Junto a Ulbra e outras universidades parceiras, a Datamars Brasil atua para expandir o uso da microchipagem no país.

Colocação de chip no cavalo Caramelo | abc+



Colocação de chip no cavalo Caramelo

Foto: Divulgação/Ulbra

Ferramentas para o agronegócio

No curso de Agronomia da Ulbra Canoas, as tecnologias mostram que o conceito é mais do que plantar e colher. “Estamos falando de Internet das Coisas, drones, mapeamento de solos e culturas, sensoriamento remoto”, destaca o coordenador do curso, Fernando Pfeiffer. Segundo ele, as novas máquinas oferecem recursos que facilitam a gestão do produtor, indicando a produtividade da área, permitindo uma gestão mais precisa e antecipada das necessidades da próxima safra.

Com foco na integração de conhecimentos teórico e prático, recentemente, a coordenação do curso de Agronomia foi integrada à Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário da Ulbra, onde deve ser criado um Centro de Ciências Rurais. “Temos laboratórios multidisciplinares, um centro de manejo para práticas veterinárias e áreas específicas para aulas práticas de agronomia”, avalia.

O curso de Agronomia está presente na Expointer (até 1º de setembro). “Temos uma sede na feira, onde os alunos participam de aulas especiais e visitas a estandes de máquinas, sistemas de irrigação e estudo de raças de animais”, conclui Pfeiffer. A Casa abriga também os cursos de Medicina Veterinária, Engenharias e Direito.

A parceria entre Ulbra e empresas estimula avanços tecnológicos na área de máquinas | abc+



A parceria entre Ulbra e empresas estimula avanços tecnológicos na área de máquinas

Foto: Divulgação/Ulbra

Engenharia Mecânica

O agronegócio também tem se beneficiado com as novas tecnologias. “Promovem qualidade da informação, aumento de produção, redução de insumos, maior controle sobre o processo e maior velocidade na tomada de decisão, monitorar as condições das lavouras em tempo real, identificar problemas com antecedência e tomar decisões precisas. A produção se torna mais eficiente e sustentável”, afirma o professor de Engenharia Mecânica, Eduardo Pedro Eidt.

A alta tecnologia traz práticas modernas para a irrigação, plantio e colheita. “Para o plantio, existem avaliações automatizadas e com inteligência artificial que oferecem análises via imagens de alta definição e detalhadas sobre a saúde e o crescimento das plantas, permitindo que os agricultores façam ajustes precisos nas práticas de manejo. O sistema pode analisar o índice de germinação, incidência de plantas invasoras e insetos e doenças foliares”, destaca. Na colheita, as ferramentas ajudam no monitoramento do desempenho e identificação de áreas que precisam de mais atenção.

Conexão entre ensino e mercado

Para Soares, coordenador do curso de Medicina Veterinária, a universidade deve atuar na criação de novas tecnologias, sendo o local apropriado para experimentação dos alunos e validação das ferramentas: “A universidade tem professores com grande conhecimento e junto ao ambiente propício, agrega vivências e prepara os alunos para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e tecnológico.”

Coordenador do curso de Agronomia, Pfeiffer atesta a importância da conexão com empresas diversas. “As parcerias proporcionam estágios que conectam os alunos diretamente com o mercado de trabalho, permitindo que eles desenvolvam habilidades práticas enquanto ainda estão na universidade”, diz.

Professor de Engenharia Mecânica, Eidt evidencia a necessidade de formar um profissional capacitado, e aponta as parcerias com as empresas como um conhecimento extra: “Essa união possibilita um profissional mais pronto para o mercado de trabalho, com as competências desenvolvidas em termos teóricos e conhecendo na prática as tecnologias e os produtos dos principais fabricantes.”

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