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Intercâmbios internacionais da Ulbra: inscrições até 31 de agosto

A universidade tem parceria com mais de 50 instituições em 20 países

Potencializar a formação acadêmica, enriquecendo conhecimentos e vivências, é uma realidade para os estudantes da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) de Canoas por meio de intercâmbios internacionais. Há mais de dez anos a Ulbra viabiliza experiências diferenciadas aos estudantes, oferecendo intercâmbio em mais de 50 instituições de ensino superior em 20 países. Ao mesmo tempo que os universitários têm essa oportunidade, estudantes de universidades estrangeiras também podem participar de atividades presenciais ou remotas, promovidas pela Diretoria de Relações Internacionais da Ulbra, fortalecendo ainda mais o ambiente acadêmico.

“Temos acordos de cooperação acadêmica bilaterais. Nossos alunos de qualquer curso da graduação ou pós-graduação, seja presencial ou EAD, podem estudar no exterior um ou dois semestres do seu curso de graduação com o objetivo de buscar diferenciais na sua formação técnica e condição acadêmica”, explica o diretor de Relações Internacionais da Ulbra e professor de inglês, Antônio Costa. As inscrições ocorrem por meio de editais, são dois por ano, e o próximo segue com prazo até 31 de agosto. Mais informação podem ser consultadas no site. 

Como funciona a inscrição?

A Ulbra tem dois programas, ambos por editais. Segundo Costa, o Programa de Mobilidade Acadêmica – Estudos é destinado ao aluno que vai para o exterior fazer a parte teórica. “O aluno matricula-se na Ulbra e buscamos as disciplinas equivalentes na universidade estrangeira. Quando o aluno retorna, traz um histórico com as notas, validamos os créditos e colocamos as notas nas disciplinas equivalentes a que o aluno cursou fora”, esclarece.

Já o Programa de Mobilidade Acadêmica – Estágio é mais voltado para os alunos da Medicina: “Esse programa ocorre mais no final do curso. Depois que os alunos já cursaram as disciplinas no Brasil, a Ulbra possibilita que façam estágio de até três meses no exterior. São períodos mais curtos, pois são mais práticos, e o aluno de Medicina escolhe uma especialidade, como ginecologia, pediatria e dermatologia, entre outras.”

Reforço curricular

A experiência internacional fortalece o currículo dos estudantes. “Além de ganho técnico, há bastante ganho cultural e de competência. Na área técnica, além das novas tecnologias, eles conhecem doenças e métodos de tratamento diferentes dos nossos. O intercâmbio também propicia cultura, o idioma e uma visão de estilo diferente do Brasil. Nas competências, o aluno aprimora muito a comunicação oral, a tomada de decisões, a responsabilidade e até o cuidado consigo. Tudo isso aprimora esse estudante para ele ser um profissional mais habilitado e valorizado para o mercado”, avalia o coordenador dos estágios da Medicina da Ulbra e professor de pediatria, Cristiano do Amaral de Leon.

Estágio em Medicina no exterior

Na formação de estudantes de Medicina, os intercâmbios possibilitam o desenvolvimento acadêmico e pessoal, e uma vasta experiência na área, promovendo o conhecimento dos diferentes sistemas de saúde e metodologias distintas. Conforme Leon, a oportunidade é disponibilizada aos alunos do 12º semestre. “O aluno voluntariamente pode solicitar o estágio, e o setor de Relações Internacionais faz contato com a instituição no exterior informando o período, carga horária, idiomas que o aluno tem. Há um conjunto de pré-requisitos que a instituição internacional exige para que o aluno possa ir para lá”, aponta.

Leon diz que, talvez pela proximidade da língua, grande parte dos alunos opta por Portugal. “Muitos gostam de ir para Lisboa e Cidade do Porto. Também já recebemos estudantes de Portugal, temos um vínculo bem próximo. Normalmente, entre 60 alunos formandos que temos no semestre, de 30% a 35% vão ao exterior fazer, pelo menos, um mês de estágio”, aponta. O tempo não é estendido, pois os alunos brasileiros focam em estudar para a prova de residência.

Vivências distintas

Recém-formada em Medicina na Ulbra Canoas, Victória Hoppen, 24 anos, fez o intercâmbio na Nova Medical School, em Lisboa, Portugal, durante um mês, e escolheu o país pela afinidade com a língua. “Gostei muito da experiência. O que mais me chamou a atenção foram as diferenças do modelo de atendimento médico, por se tratar de uma população e assistência médica tão diferente da nossa. Lá encontramos a psiquiatria em postos de saúde, e aqui não temos especialistas nos postos”, explica. “Escolhi a psiquiatria como área de residência e percebi como isso lá é mais facilitado porque aqui só encontramos especialistas em hospitais ou consultórios.” Victória realiza no final do ano a prova para residência.

Victória Hoppen foi intercambista na Nova Medical School, em Lisboa



Victória Hoppen foi intercambista na Nova Medical School, em Lisboa

Foto: Divulgação

Culturas e diversidade

Eduarda Pasini Dein, 26 anos, também é egressa recente do curso de Medicina da Ulbra, e foi intercambista por um mês na Universidade Nova de Lisboa, em Portugal na área pediátrica, com estágio no Hospital Dona Estefânia. “Sem dúvidas foi uma experiência incrível. Tive como maior aprendizado o de estar sozinha no outro lado do mundo, conhecendo diferentes culturas, pessoas e suas diversidades. Conhecer grandes nomes da Medicina e seus serviços hospitalares foi muito enriquecedor. Ver na prática como o serviço de saúde de Portugal funciona é engrandecedor, voltar para o Brasil e poder colocar em prática a experiência adquirida é espetacular”, destaca. Eduarda atua na área clínica geral, enquanto aguarda para realizar a prova para residência em pediatria.

Eduarda Dein fez o intercâmbio na cidade de Lisboa



Eduarda Dein fez o intercâmbio na cidade de Lisboa

Foto: Divulgação

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