Localizada em Harmonia, no Vale do Caí, a Grunflex produz mais do que embalagens: ela ensina que o plástico não precisa ser um vilão para o meio ambiente. Isso porque a indústria — com mais de 20 anos no mercado e produtora de embalagens plásticas flexíveis para pães, massas, cereais, pescados, frigoríficos, laticínios, congelados, metal mecânico, higiene e vestuário — investiu na sua própria unidade de recuperação para garantir que muitos materiais que seriam descartados na natureza possam voltar para a sociedade em outros formatos.
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E não só isso: a partir do seu braço social, a empresa ensina as crianças, nas escolas da região, a importância do cuidado com o futuro do planeta e de que, sim, o plástico não é vilão quando ele é colocado em circulação.
Para a diretora Tatiane Grundler, que está à frente da empresa ao lado do marido Abner Grundler, o foco, além de abastecer os clientes com embalagens de qualidade, é deixar um legado para as futuras gerações. “A nossa luta é para que as crianças entendam a necessidade do plástico circular, a necessidade dele não ir parar nos lixões como vem parando. Ele precisa voltar a linha de produção”, defende. Tanto é que, no ano passado, a companhia aportou R$ 500 mil na construção de uma unidade de recuperação própria.
No Brasil, apenas 4% do plástico produzido é reciclado
Com expertise na produção de embalagens plásticas flexíveis para os setores da alimentação, metalurgia e vestuário, entre outros, a Grunflex cresce a partir de dois componentes que estão no seu DNA: qualidade e sustentabilidade.
Comprometida com a economia circular, a empresa vem modificando o impacto ambiental da cadeia do plástico e dando exemplo de que é possível fazer diferente.
“Hoje, só 4% do plástico é reciclado no Brasil e isso é uma taxa muito pequena. Nós precisamos aumentar isso. Não é substituindo o plástico por sacolas de TNT, que também é plástico. O que precisamos é de uma geração consciente que entenda a circularidade, que saiba que também a reciclagem gira a economia”, pondera.
Prêmios reconhecem trabalho da empresa
O foco da Grunflex em fazer a diferença na comunidade garantiu, também, reconhecimento do mercado Em novembro, a empresa conquistou o primeiro lugar, na categoria ouro, na 5ª edição do Prêmio Plástico Sul com o case desenvolvido em parceria com a Tramontina. E, neste mês, a empresa conquistou mais um selo ouro, desta vez no 38º Concurso da Associação Gaúcha de Qualidade (AGQ), na categoria ESG, justamente com o projeto Circulaplast — que recolhe resíduos das escolas e reaproveita na sua usina de reciclagem. “Nosso trabalho é de formiguinhas, mas eu creio que, de pouco a pouco, nós vamos mudando a nossa geração”, defende Tatiane.
Embalagens plásticas do setor de alimentação ao metalmecânico
Preocupada com a economia circular e a logística reversa, a Grunflex produz embalagens que podem ser 99% recicladas. Além disso, as aparas de produção também são transformadas em novos produtos. “Criamos soluções sustentáveis que contribuem para a qualidade e desempenho dos nossos clientes”, destaca Abner Grundler. A empresa produz embalagens para diferentes setores da economia.
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