Um dos grandes contrastes educacionais no cenário internacional diz respeito aos espaços arquitetônicos escolares. No Brasil, infelizmente, ainda há uma luta permanente contra limitações prediais, com construções inadequadas ou em ruínas. Há esforços até heroicos para reverter este quadro.
Para quem já conseguiu superar este problema infraestrutural, há outras discussões interessantes que estão acontecendo. A concepção arquitetônica dos espaços escolares é uma delas.
Mais do que decoração ou disposição de salas e paredes, a arquitetura escolar também pode incorporar modelos didáticos alternativos. Este debate é forte, por exemplo, nos Estados Unidos.
Nos anos 1960 e 1970, os EUA chegaram a fazer testes com arquiteturas escolares abertas, que não possuíam paredes. Todas as turmas conviviam em um único espaço, com áreas separadas, mas no qual todos se enxergavam.
A discussão ainda está em aberto. Embora ainda sejam incomuns arquiteturas escolares deste tipo no dia a dia, este já é o modelo predominante, por exemplo, em bibliotecas e também nas escolinhas da educação infantil.
No Brasil, embora em escala menor, propostas de escolas particulares podem empregar conceitos semelhantes.
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