ELEIÇÃO ANTECIPADA
Zema articula chapa presidencial de direita, mas sem Bolsonaro: "Queremos nome em condições à Presidência"
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cumpriu agenda no Rio Grande do Sul iniciando as articulações com Eduardo Leite (PSDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Última atualização: 04/03/2024 09:01
Reeleito para governador de Minas Gerais no primeiro turno no pleito de 2022, Romeu Zema (Novo), assumiu seu novo mandato em janeiro deste ano, mas já vislumbra as eleições presidenciais de 2026. Ao longo desta semana, o mineiro cumpriu agenda em diversas cidades do Rio Grande do Sul.
Oficialmente, a visita tem como objetivo atrair empreendimentos para o estado governado por ele, mas em conversas com o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB) o mineiro inicia a articulação de uma chapa, de direita, para a disputa presidencial.
“Queremos trabalhar unidos para que venhamos a ter um nome que tenha condições de estar sendo içado à presidência em 2026”, afirmou o governador mineiro em referência a busca por uma união entre governadores das regiões Sul e Sudeste por um candidato presidencial viável.
“Um nome que represente aquilo que nós acreditamos, que é a força do setor produtivo, a geração de empregos formais de boa qualidade e não um governo errante que já teve 16 anos para desenvolver no Brasil e não conseguiu”, definiu Zema ao falar do perfil do candidato sudestino que o grupo pretende viabilizar.
Inicialmente, o grupo conta com Zema e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os três, buscarão articular com os demais governadores da região, todos de direita, uma aliança do campo sem Jair Bolsonaro (PL).
Ex-presidente da República, Bolsonaro contou com o apoio tanto de Zema quanto de Tarcísio no segundo turno da eleição de 2022. Leite foi o único a manter seu posicionamento neutro, mas trouxe para seu governo antigos integrantes da equipe de Paulo Guedes, o ex-ministro da Economia de Bolsonaro.
Mesmo derrotado na eleição de 2022, Bolsonaro ainda é um nome mais forte da extrema direita no País. Zema não tece críticas ao ex-presidente que segue como candidato preferido do campo político, e foca sua artilharia no atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e nas antigas gestões petistas.
“É um governo que está querendo retroceder em reformas que avançamos, a independência do Banco Central é importantíssima, para que venhamos a ter uma moeda estável e respeitada”, disparou o político do Novo ao avaliar a atual gestão petista. A afirmação de Zema foi dada pouco antes de ele iniciar uma palestra para um grupo de empresários em Dois Irmãos, no Vale do Sinos, nesta sexta-feira (14).
Apoio à reforma
Um dos poucos pontos em que Zema se mostrou convergente ao atual governo foi em relação à reforma tributária. Mas, fazendo o alerta de que espera não ter aumento de impostos. “(Sou) Totalmente favorável à reforma tributária desde que ela não aumente a carga tributária, vai haver uma reconfiguração de preços, mas isso é normal em toda reforma.”
Depois de palestrar em Dois Irmãos, Zema seguiu para Gramado, onde participa da Gramado Summit, e ainda teria encontros com empresários em Caxias e Bento Gonçalves entre esta sexta e sábado (15).
Reeleito para governador de Minas Gerais no primeiro turno no pleito de 2022, Romeu Zema (Novo), assumiu seu novo mandato em janeiro deste ano, mas já vislumbra as eleições presidenciais de 2026. Ao longo desta semana, o mineiro cumpriu agenda em diversas cidades do Rio Grande do Sul.
Oficialmente, a visita tem como objetivo atrair empreendimentos para o estado governado por ele, mas em conversas com o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB) o mineiro inicia a articulação de uma chapa, de direita, para a disputa presidencial.
“Queremos trabalhar unidos para que venhamos a ter um nome que tenha condições de estar sendo içado à presidência em 2026”, afirmou o governador mineiro em referência a busca por uma união entre governadores das regiões Sul e Sudeste por um candidato presidencial viável.
“Um nome que represente aquilo que nós acreditamos, que é a força do setor produtivo, a geração de empregos formais de boa qualidade e não um governo errante que já teve 16 anos para desenvolver no Brasil e não conseguiu”, definiu Zema ao falar do perfil do candidato sudestino que o grupo pretende viabilizar.
Inicialmente, o grupo conta com Zema e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os três, buscarão articular com os demais governadores da região, todos de direita, uma aliança do campo sem Jair Bolsonaro (PL).
Ex-presidente da República, Bolsonaro contou com o apoio tanto de Zema quanto de Tarcísio no segundo turno da eleição de 2022. Leite foi o único a manter seu posicionamento neutro, mas trouxe para seu governo antigos integrantes da equipe de Paulo Guedes, o ex-ministro da Economia de Bolsonaro.
Mesmo derrotado na eleição de 2022, Bolsonaro ainda é um nome mais forte da extrema direita no País. Zema não tece críticas ao ex-presidente que segue como candidato preferido do campo político, e foca sua artilharia no atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e nas antigas gestões petistas.
“É um governo que está querendo retroceder em reformas que avançamos, a independência do Banco Central é importantíssima, para que venhamos a ter uma moeda estável e respeitada”, disparou o político do Novo ao avaliar a atual gestão petista. A afirmação de Zema foi dada pouco antes de ele iniciar uma palestra para um grupo de empresários em Dois Irmãos, no Vale do Sinos, nesta sexta-feira (14).
Apoio à reforma
Um dos poucos pontos em que Zema se mostrou convergente ao atual governo foi em relação à reforma tributária. Mas, fazendo o alerta de que espera não ter aumento de impostos. “(Sou) Totalmente favorável à reforma tributária desde que ela não aumente a carga tributária, vai haver uma reconfiguração de preços, mas isso é normal em toda reforma.”
Depois de palestrar em Dois Irmãos, Zema seguiu para Gramado, onde participa da Gramado Summit, e ainda teria encontros com empresários em Caxias e Bento Gonçalves entre esta sexta e sábado (15).
Oficialmente, a visita tem como objetivo atrair empreendimentos para o estado governado por ele, mas em conversas com o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB) o mineiro inicia a articulação de uma chapa, de direita, para a disputa presidencial.
“Queremos trabalhar unidos para que venhamos a ter um nome que tenha condições de estar sendo içado à presidência em 2026”, afirmou o governador mineiro em referência a busca por uma união entre governadores das regiões Sul e Sudeste por um candidato presidencial viável.