CERIMÔNIA DE POSSE

ZANIN NO STF: Indicado por Lula assume cargo de ministro no Supremo

Advogado ganhou projeção nacional pelo empenho na defesa do petista nos processos da Operação Lava Jato

Publicado em: 03/08/2023 16:45
Última atualização: 03/08/2023 17:19

Cristiano Zanin Martins tomou posse, nesta quinta-feira (3), como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão solene, às 16 horas, no plenário da Corte. Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o cargo, o advogado ganhou projeção nacional pelo empenho na defesa do petista nos processos da Operação Lava Jato.

Sem grandes embates e surpresas, foi aprovado em junho pelo Senado para ocupar a 11ª cadeira no STF, deixada por Ricardo Lewandowski.

POSSE DE ZANIN: Indicado por Lula assume cargo de ministro do STF Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O rito foi iniciado pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, que fez a abertura da sessão. Foi mantida a tradição de o novo ministro ser conduzido ao plenário pelos magistrados que estão há mais e menos tempo na Corte, Gilmar Mendes e André Mendonça, respectivamente. Zanin fez o juramento de cumprir a Constituição e também assinou o termo de posse.

Nome aprovado no Senado

A indicação de Zanin à vaga na Corte foi publicada no Diário Oficial da União no dia 1º de junho. O nome do advogado foi aprovado pelo Senado por 58 votos a favor e 18 contra, 20 dias depois. A votação no plenário foi precedida de uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que durou quase oito horas. No colegiado, Cristiano Zanin recebeu 21 votos a cinco.

Com 47 anos, Zanin poderá ser ministro até 2050, quando completará 75 anos, idade da aposentadoria compulsória a todos os integrantes da Corte. Caso as regras não mudem e ele se aposente no prazo estabelecido, o novo ministro passará por sete mandatos presidenciais. Na história do STF, Cristiano Zanin é o 170º nome a ocupar uma vaga de ministro.

De acordo com painel Corte Aberta, Zanin deve assumir um total de 525 processos de seu antecessor, Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril. Ele vai conduzir investigações sobre parlamentares sob suspeita de peculato e analisar representações que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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