Como parte da programação de 64 anos de Estância Velha, a prefeitura junto com o Sistema Nacional de Emprego (Sine) promoveu um Feirão de Empregos na tarde desta segunda-feira (11) na Praça 1º de Maio. Oito empresas da cidade e região realizaram entrevistas no local. Ao todo, foram mais de 150 vagas ofertadas, tanto para área de produção em geral, como atendimento, comércio, entre outros.
Conforme a coordenadora do Sine, Alcione da Silva, a busca pelas vagas foi “razoável”. “Nós esperávamos mais, mas ainda assim um bom número de pessoas compareceu. Procuramos encaminhar elas para as vagas e fazemos o cadastro. Depois de alguns dias, entramos em contato para ter um feedback, saber se conseguiram o emprego ou se podemos continuar auxiliando”, afirma. A coordenadora também conta que a maioria dos candidatos era de mulheres desempregadas.
É o caso de Luisa Velasquez, 51 anos, e sua filha Jeiderlin Mariana Mejias Velasquez, 28. As duas são venezuelanas e chegaram na cidade há uma semana, vindas do Rio de Janeiro. Em busca de serviços gerais, as duas aproveitaram o Feirão para ir em busca de uma vida nova. “Chegamos aqui e ainda não tivemos nenhum trabalho, então viemos conferir as oportunidades”, disse Luísa.
Quem também participou de entrevistas foi Helen Pannebecker, 42. Moradora de Campo Bom, ela tem experiência com vendas, mas não descarta outras oportunidades. “A gente precisa mudar também, e quando a gente vai ficando mais velha e tem filho, as oportunidades são menores”, diz. Mesmo morando em outra cidade, ela garante que trabalhar em Estância Velha não seria problema, pois seu marido já trabalha no município.
Mudança de ares
A jovem Letícia Vier, de 20 anos, está empregada, mas busca uma mudança de área. Trabalhando de “domingo a domingo” em uma farmácia, ela quer algum trabalho que seja de segunda a sábado para ter mais tempo para a família.
Uma das empresas do Feirão era a Padaria Brasil, de Novo Hamburgo. Responsáveis pelas entrevistas, Liliane Munhoz e Cristina Killmann explicam que buscam jovens que queiram aprender. “Tendo vontade, a pessoa aprende. Diariamente saem de nossa filial de 13 a 15 caminhões de pães, é muita produção. Então temos muitas vagas para oferecer”, diz Liliane.