ECONOMIA
Uso do FGTS para compra de carro entra em discussão; entenda
Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores afirma que medida teria alto impacto, o que considera como "explosão nas vendas e no reaquecimento do mercado"
Última atualização: 04/03/2024 10:13
O setor automobilístico propôs ao Governo Federal a ampliação do uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de carros. Atualmente, o valor pode ser sacado para aquisição da casa própria ou aposentadoria, e em situações de dificuldades, como demissão sem justa causa ou doenças graves. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, afirma que a medida teria alto impacto, o que considera como "explosão nas vendas e no reaquecimento do mercado".
O primeiro trimestre do ano é considerado pelo presidente como decisivo para entender o desenvolvimento do setor no decorrer o ano. Em 2023, a produção se manteve limitada. De janeiro a março foram produzidos 538 mil autoveículos, apenas 8% a mais que no início do ano passado, período em que, segundo a Anfavea, a crise dos semicondutores estava no auge. Para veículos pesados, houve redução de cerca de 30% no volume de produção.
Apesar da melhora nos números em março, a produção acumulada no primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo dos níveis pré-pandemia.
Ainda conforme dados divulgados pela associação, as vendas acumuladas de autoveículos no trimestre foram de 472 mil unidades. Há crescimento de 16,3% sobre o mesmo período do ano passado, o que poderia indicar sinais de recuperação se a base de 2022 não fosse tão baixa, já que faltavam carros nas concessionárias. Em relação aos volumes de antes da pandemia, a defasagem é superior a 20%.
Em coletiva de imprensa, realizada na segunda-feira (10), o presidente da Anfavea afirmou que o Chile liberou o fundo da previdência no ano passado para aumentar a compra e vendas – o que poderia reaver essa porcentagem negativa.
Leite exemplifica que, se o trabalhador tem R$ 100 mil no FGTS, e pudesse usar 25% para compra de veículo, a facilidade aumentaria as vendas dos novos e seminovos. "São medidas como essa que a gente tem procurando analisar em conjunto. Precisamos reaquecer o mercado, precisamos gerar emprego, precisamos manter os fabricantes instalados no País, então essas alternativas, sim, teriam um efeito muito grande para o mercado, e é claro que outras medidas, como colocar o carro de entrada, também teriam um apelo importante."
O setor automobilístico propôs ao Governo Federal a ampliação do uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de carros. Atualmente, o valor pode ser sacado para aquisição da casa própria ou aposentadoria, e em situações de dificuldades, como demissão sem justa causa ou doenças graves. O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, afirma que a medida teria alto impacto, o que considera como "explosão nas vendas e no reaquecimento do mercado".
O primeiro trimestre do ano é considerado pelo presidente como decisivo para entender o desenvolvimento do setor no decorrer o ano. Em 2023, a produção se manteve limitada. De janeiro a março foram produzidos 538 mil autoveículos, apenas 8% a mais que no início do ano passado, período em que, segundo a Anfavea, a crise dos semicondutores estava no auge. Para veículos pesados, houve redução de cerca de 30% no volume de produção.
Apesar da melhora nos números em março, a produção acumulada no primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo dos níveis pré-pandemia.
Ainda conforme dados divulgados pela associação, as vendas acumuladas de autoveículos no trimestre foram de 472 mil unidades. Há crescimento de 16,3% sobre o mesmo período do ano passado, o que poderia indicar sinais de recuperação se a base de 2022 não fosse tão baixa, já que faltavam carros nas concessionárias. Em relação aos volumes de antes da pandemia, a defasagem é superior a 20%.
Em coletiva de imprensa, realizada na segunda-feira (10), o presidente da Anfavea afirmou que o Chile liberou o fundo da previdência no ano passado para aumentar a compra e vendas – o que poderia reaver essa porcentagem negativa.
Leite exemplifica que, se o trabalhador tem R$ 100 mil no FGTS, e pudesse usar 25% para compra de veículo, a facilidade aumentaria as vendas dos novos e seminovos. "São medidas como essa que a gente tem procurando analisar em conjunto. Precisamos reaquecer o mercado, precisamos gerar emprego, precisamos manter os fabricantes instalados no País, então essas alternativas, sim, teriam um efeito muito grande para o mercado, e é claro que outras medidas, como colocar o carro de entrada, também teriam um apelo importante."
O primeiro trimestre do ano é considerado pelo presidente como decisivo para entender o desenvolvimento do setor no decorrer o ano. Em 2023, a produção se manteve limitada. De janeiro a março foram produzidos 538 mil autoveículos, apenas 8% a mais que no início do ano passado, período em que, segundo a Anfavea, a crise dos semicondutores estava no auge. Para veículos pesados, houve redução de cerca de 30% no volume de produção.
Apesar da melhora nos números em março, a produção acumulada no primeiro trimestre ainda está cerca de 50 mil unidades abaixo dos níveis pré-pandemia.