CASO JOCA

Tutor de cachorro que morreu ao ser transportado de avião tenta reabrir caso; entenda

Saiba como ficou caso do cão Joca que morreu ao ser transportado de avião em abril

Publicado em: 16/11/2024 12:23
Última atualização: 16/11/2024 12:23

O Joca era um cão da raça golden retriever que deveria ter viajado de avião junto com o tutor, mas foi separado de e acabou falecendo

Em outubro, o inquérito que investigava as causas da morte do animal foi arquivado. Agora, o tutor recorre à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para reabrir 

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Agora, tutor do cão Joca luta para que investigação seja reaberta Foto: Redes Sociais/Reprodução

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A defesa de João Fantazzini, tutor do cachorro Joca, recorreu à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo para reabrir o inquérito que apurou as causas da morte do animal, ao considerar que houve falha na investigação.

O cão de cinco anos morreu em abril, enquanto era transportado em um voo de Fortaleza para Guarulhos. 

Procurada, a Gol, que chegou suspender por 30 dias o serviço de transporte de cães e gatos para viagens no porão das aeronaves, diz que "contribuiu com a apuração dos fatos junto às autoridades competentes e respeita a decisão judicial". A reportagem entrou em contado com a Secretaria da Segurança Pública de SP e aguarda retorno.

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Acusação de falhas na investigação

O caso foi arquivado pela Justiça em outubro após o Ministério Público de São Paulo não encontrar evidências de maus-tratos contra Joca.

De acordo com um documento ao qual o Estadão teve acesso, a defesa alega que o arquivamento ocorreu sem que fossem realizadas diligências essenciais.

Dentre elas, estão "a análise das imagens de câmeras de segurança, fotos apresentadas pelo funcionário responsável da retirada do animal no momento da chegada da aeronave no aeroporto de Fortaleza, onde restou provado que a caixa de transporte não seguiu qualquer protocolo de segurança."

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A petição ainda afirma que "tais elementos são fundamentais para averiguar se houve crime de maus-tratos, e sua ausência impede uma conclusão justa e embasada dos fatos."

O documento também aponta que no relatório da investigação consta que a caixa em que o cachorro era transportado teria sido derrubada no solo no momento do desembarque em São Paulo.

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Questionado, o advogado Marcello Primo, que defende João Fantazzini, confirmou, em nota, que recorreu à Procuradoria para que o caso seja reaberto e tenha a "devida investigação" sobre a responsabilidade pelo óbito do cachorro.

"A defesa do tutor do cachorro (Joca) o João Fantazzini, confirma que na quarta feira passada entrou com a petição de recurso para Procuradoria Geral de Justiça, a remessa dos autos ao Procurador-Geral de Justiça, para que, no exercício das suas atribuições, reexamine a decisão de arquivamento e determine a reabertura do inquérito policial, com a devida investigação das responsabilidades pelo óbito do animal", afirma Primo.

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Histórico

Em abril deste ano, o animal deveria ter sido transportado em um voo partindo de Guarulhos (SP) para Sinop (MT) junto com o seu tutor, João Fantazzini.

Um erro operacional da empresa Gollog, da Gol, durante o embarque, acabou separando os dois e levou Joca para a capital cearense por engano.

Por conta da falha, a companhia aérea transportou o pet em um voo de retorno até Guarulhos. Quando chegou ao destino, Joca já estava morto.

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