Trens do monotrilho que bateram de frente colidem de novo durante remoção em São Paulo
Segundo acidente aconteceu na madrugada desta quinta-feira; ontem, duas pessoas ficaram feridas
Última atualização: 01/02/2024 15:34
Uma nova batida entre trens foi registrada pela Linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo na madrugada desta quinta-feira (9).
Na manhã de ontem, a circulação havia sido paralisada após colisão frontal entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste da capital paulista. O acidente de ontem aconteceu antes do início da operação comercial, segundo o Metrô, durante o posicionamento dos trens e não havia passageiros.
De acordo com o Metrô, no momento em que os trens - envolvidos no acidente do dia anterior - estavam sendo separados, as composições se tocaram novamente, mas sem provocar danos e vítimas. Por volta das 6 horas, a situação foi normalizada.
"Nesta madrugada, no momento em que esses mesmos trens foram separados acabaram se tocando novamente, porém sem causar novos danos aparentes e nenhuma vítima", disse o Metrô.
Nesta quinta-feira, a Linha 15-Prata amanheceu paralisada para que equipes de manutenção pudessem concluir os reparos na via provocados pelo acidente ocorrido na quarta-feira (8). As composições envolvidas na batida foram recolhidas para o Pátio Oratório.
Antes da normalização do funcionamento, o Metrô acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente as Situações de Emergência (Paese) e 30 ônibus atenderam aos passageiros de Vila Prudente a Jardim Colonial. O serviço, segundo o Metrô, funcionará em conjunto com a Linha 15-Prata do Monotrilho nesta manhã.
Investigação
A colisão frontal de dois trens vai fazer parte de um inquérito do Ministério Público de São Paulo, aberto em janeiro, para investigar os seguidos acidentes na Linha 15-Prata do Monotrilho do Metrô de São Paulo. Com o inquérito, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social pretende avaliar a existência de risco aos usuários da linha e aos pedestres que passam sob a estrutura elevada do monotrilho.
Dois operadores feridos
Dois operadores estavam nos trens na ocorrência de ontem e não tiveram ferimentos graves. Um deles teve uma luxação no braço e foi encaminhado para atendimento médico, de acordo com o Metrô. O Sindicato dos Metroviários informou que eles estão abalados emocionalmente. Diariamente, cerca de 115 mil passageiros utilizam a linha.
O Metrô informou que iniciou investigação para definir a causa da colisão, que ocorreu a 15 metros de altura. As imagens mostram que um dos trens estava na "contramão", no sentido centro. O outro, que havia saído da estação Sapopemba, estava no sentido correto.
"Por volta das 4h30, fora da operação comercial, durante o posicionamento dos trens ao longo da Linha 15 -Prata, duas composições se chocaram levemente entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto.
O Metrô já iniciou apuração para saber o motivo desta colisão", disse a companhia.
Caos no trânsito
Após liberação dos trens depois do acidente no começo da manhã de ontem, a operação foi totalmente interrompida por iniciativa do Sindicato dos Metroviários, que considerou insuficiente o atendimento aos operadores feridos na colisão.
As estações foram fechadas e os trens chegaram a ser recolhidos para o Pátio Oratório. Por volta das 11h, houve retomada parcial, segundo o Metrô, entre a Vila Prudente e a Vila Tolstoi. O trecho entre as estações Vila Tolstoi e Jardim Colonial seguiu atendido exclusivamente por ônibus gratuitos, afirmou à tarde.
O fechamento das estações provocou caos no trânsito da região. O trânsito de veículos se complicou devido à interdições na Avenida Sapopemba por risco de queda de alguma peça dos trens na via.
Hipóteses para o acidente
Representantes do Sindicato dos Metroviários que tiveram com os operadores envolvidos com a colisão trabalham, inicialmente, com duas hipóteses para o acidente. Uma delas se refere a dificuldade de comunicação entre os aparelhos chamados transceptores.
Segundo os operadores, o aparelho produz muito ruído, o que dificulta o entendimento das mensagens. Outro fator que está sendo investigado é o sistema de reconhecimento dos trens diante da aproximação de outros vagões quando se encontra no modo automático. Um dos trens não reconheceu a presença do outro a ponto de impedir a colisão.
Uma questão importante que será respondida na investigação é a seguinte: por que o sistema falhou?
Uma nova batida entre trens foi registrada pela Linha 15-Prata do monotrilho de São Paulo na madrugada desta quinta-feira (9).
Na manhã de ontem, a circulação havia sido paralisada após colisão frontal entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste da capital paulista. O acidente de ontem aconteceu antes do início da operação comercial, segundo o Metrô, durante o posicionamento dos trens e não havia passageiros.
De acordo com o Metrô, no momento em que os trens - envolvidos no acidente do dia anterior - estavam sendo separados, as composições se tocaram novamente, mas sem provocar danos e vítimas. Por volta das 6 horas, a situação foi normalizada.
"Nesta madrugada, no momento em que esses mesmos trens foram separados acabaram se tocando novamente, porém sem causar novos danos aparentes e nenhuma vítima", disse o Metrô.
Nesta quinta-feira, a Linha 15-Prata amanheceu paralisada para que equipes de manutenção pudessem concluir os reparos na via provocados pelo acidente ocorrido na quarta-feira (8). As composições envolvidas na batida foram recolhidas para o Pátio Oratório.
Antes da normalização do funcionamento, o Metrô acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente as Situações de Emergência (Paese) e 30 ônibus atenderam aos passageiros de Vila Prudente a Jardim Colonial. O serviço, segundo o Metrô, funcionará em conjunto com a Linha 15-Prata do Monotrilho nesta manhã.
Investigação
A colisão frontal de dois trens vai fazer parte de um inquérito do Ministério Público de São Paulo, aberto em janeiro, para investigar os seguidos acidentes na Linha 15-Prata do Monotrilho do Metrô de São Paulo. Com o inquérito, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social pretende avaliar a existência de risco aos usuários da linha e aos pedestres que passam sob a estrutura elevada do monotrilho.
Dois operadores feridos
Dois operadores estavam nos trens na ocorrência de ontem e não tiveram ferimentos graves. Um deles teve uma luxação no braço e foi encaminhado para atendimento médico, de acordo com o Metrô. O Sindicato dos Metroviários informou que eles estão abalados emocionalmente. Diariamente, cerca de 115 mil passageiros utilizam a linha.
O Metrô informou que iniciou investigação para definir a causa da colisão, que ocorreu a 15 metros de altura. As imagens mostram que um dos trens estava na "contramão", no sentido centro. O outro, que havia saído da estação Sapopemba, estava no sentido correto.
"Por volta das 4h30, fora da operação comercial, durante o posicionamento dos trens ao longo da Linha 15 -Prata, duas composições se chocaram levemente entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto.
O Metrô já iniciou apuração para saber o motivo desta colisão", disse a companhia.
Caos no trânsito
Após liberação dos trens depois do acidente no começo da manhã de ontem, a operação foi totalmente interrompida por iniciativa do Sindicato dos Metroviários, que considerou insuficiente o atendimento aos operadores feridos na colisão.
As estações foram fechadas e os trens chegaram a ser recolhidos para o Pátio Oratório. Por volta das 11h, houve retomada parcial, segundo o Metrô, entre a Vila Prudente e a Vila Tolstoi. O trecho entre as estações Vila Tolstoi e Jardim Colonial seguiu atendido exclusivamente por ônibus gratuitos, afirmou à tarde.
O fechamento das estações provocou caos no trânsito da região. O trânsito de veículos se complicou devido à interdições na Avenida Sapopemba por risco de queda de alguma peça dos trens na via.
Hipóteses para o acidente
Representantes do Sindicato dos Metroviários que tiveram com os operadores envolvidos com a colisão trabalham, inicialmente, com duas hipóteses para o acidente. Uma delas se refere a dificuldade de comunicação entre os aparelhos chamados transceptores.
Segundo os operadores, o aparelho produz muito ruído, o que dificulta o entendimento das mensagens. Outro fator que está sendo investigado é o sistema de reconhecimento dos trens diante da aproximação de outros vagões quando se encontra no modo automático. Um dos trens não reconheceu a presença do outro a ponto de impedir a colisão.
Uma questão importante que será respondida na investigação é a seguinte: por que o sistema falhou?