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MEIO AMBIENTE

Toneladas de peixes são encontrados mortos em região conhecida como mini Pantanal

Causas são investigadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)

Juliano Piasentin
Publicado em: 17/07/2024 às 12h:31 Última atualização: 17/07/2024 às 12h:38
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O cenário é de morte no Rio Piracicaba. Localizado no interior de São Paulo, o local é conhecido como mini Pantanal paulista e nos últimos dias, toneladas de peixes foram encontrados mortos na região.

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Toneladas de peixes mortos foram encontrados no mini Pantanal, em São Paulo  | abc+



Toneladas de peixes mortos foram encontrados no mini Pantanal, em São Paulo

Foto: Reprodução

Conforme o jornal Folha de São Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), apura a possibilidade das mortes terem sido causadas por crime ambiental. A região abriga uma usina de açúcar e álcool e, visando esclarecer os fatos, um laudo deve ser emitido até sexta-feira (19) pela Cetesb.

Entre a última quinta-feira (11) e a segunda-feira (15), mais de 4 toneladas de peixes mortos foram recolhidos no Tanquã, abastecido pelo Piracicaba. Os peixes, de diversas espécies, formavam um verdadeiro “tapete” na superfície e foi visto por moradores e especialistas, que se deslocaram ao local.

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A Cetesb explicou que a multa por possível crime ambiental pode chegar a R$ 50 milhões e que a empresa de etanol e açúcar, apesar de possuir licença, estava fora de operação. O retorno ocorreu sem aviso prévio ao órgão.

O diretor de licenciamento e controle do órgão, Adriano Queiroz, afirmou à Folha, que o material descartado pela empresa é 20 vezes mais poluente que o esgoto bruto, resultando na diminuição instantânea do oxigênio na água. O efeito desta ação possivelmente teria causado a mortandade dos peixes.

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“A carga orgânica obtida pelas amostras é muito elevada, de modo que o próprio rio não dá conta de dissolver essa poluição, sobretudo na área do Tanquã, de águas calmas, menor profundidade e menor
movimentação da água que, naturalmente, promove oxigenação através do contato com a atmosfera”, completa Queiroz.

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