O El Niño chegou ao patamar de maior intensidade desde o Super El Niño registrado entre os anos de 2015 e 2016. Dezembro começou com o fenômeno em sua maior intensidade no Oceano Pacífico Equatorial.
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Segundo a MetSul Meteorologia, o boletim desta segunda-feira (4) do estado do Pacífico da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos, apontou que a anomalia de temperatura da superfície do mar estava em 2,0°C na denominada região Niño 3.4, no Pacífico Equatorial Centro-Leste, que é a usada como referência para definir se há El Niño e ainda avaliar qual a sua intensidade.
A MetSul explica que a última vez em que o Pacífico Centro-Leste esteve tão quente foi entre fevereiro e março de 2016, quando as anomalias de temperatura da superfície do mar na região Niño 3.4 estavam iguais ou acima de 2,0°C.
Quais serão os impactos do Super El Niño nos próximos meses?
Apesar de ter atingido marcas de Super El Niño, a MetSul destaca que isso não significa que os fenômenos ficarão mais extremos com ainda mais chuva, seca ou ondas de calor, como tem sido visto nos últimos meses no Brasil.
A previsão é que no Norte e no Nordeste do País, as precipitações sigam abaixo das médias históricas, embora a chuva aumente no Norte com durante o “inverno amazônico”.
No Sudeste e no Centro-Oeste, há risco de chuva acima da média, mas abaixo em outros pontos. As ondas de calor mais fortes no Centro do Brasil costumam ocorrer durante a primavera, pelo clima mais seco. Porém, é esperado que o verão tenha temperatura acima do normal.
a Região Sul, a tendência é que a chuva siga acima da média, principalmente no Rio Grande do Sul e em parte de Santa Catarina. Apesar da precipitação, o verão será mais quente do que a média e, devido a maior umidade, a estação será mais abafada e com grande risco de temporais.
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