Seis cidades da região registraram casos de raiva herbívora
Casos da doença mais que dobraram no RS, que somou 109 registros
Última atualização: 24/01/2024 14:48
O Rio Grande do Sul contabilizou 109 casos de raiva herbívora em 2022, distribuídos em 37 municípios. Na região, seis cidades tiveram casos da doença: Estância Velha, Gravataí, Novo Hamburgo, Parobé, Sapucaia do Sul e Taquara. Os dados de 2022 foram divulgados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), com a publicação do Informe Raiva 1/2023.
O número de casos foi maior que o registrado em 2021, quando 48 focos foram identificados em 21 municípios. Em 2022, 99 bovinos, nove equinos e um ovino tiveram laudos positivos para raiva herbívora.
"A estiagem do ano passado teve um papel importante nesse crescimento, pois provocou estresse nas colônias de morcegos, o que aumenta as agressões ao rebanho. Este ano, de novo, temos seca, então é preciso vacinar o rebanho para não haver prejuízos nos próximos meses", explica o analista ambiental do Programa de Controle de Raiva Herbívora, André Witt.
A maioria dos casos de raiva herbívora foi registrada nos meses de junho, julho e agosto. "O número de focos no período de outono e inverno sempre é maior. É por isso que recomendamos a vacinação dos animais agora no verão, para que a vacina possa ter tempo de fazer efeito e produzir anticorpos", destaca Witt.
Sobre a raiva herbívora
A principal forma de transmissão da raiva para herbívoros se dá pela mordedura do morcego hematófago Desmodus rotundus. Alguns de seus esconderijos habituais são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis e casas abandonadas, entre outros.
A orientação aos produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos vampiros, não tentem capturá-los por conta própria e comuniquem imediatamente a localização dos esconderijos à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município.
A captura dos animais é realizada somente pelos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, com agentes devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Seapi sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção em determinada região.
Municípios com casos registrados em 2022
Bagé
Barra do Ribeiro
Bento Gonçalves
Bossoroca
Butiá
Caçapava do Sul
Caiçara
Candiota
Cerro Grande do Sul
Eldorado do Sul
Estância Velha
Glorinha
Gravataí
Itacurubi
Jaguari
Manoel Viana
Maquiné
Muçum
Nova Roma do Sul
Novo Hamburgo
Parobé
Pinto Bandeira
Piratini
Santa Margarida do Sul
Santa Maria
Santiago
Santo Antônio das Missões
São Borja
São Gabriel
São Lourenço do Sul
São Sepé
Sapucaia do Sul
Taquara
Unistalda
Vale do Sol
Veranópolis
Vila Nova do Sul
O Rio Grande do Sul contabilizou 109 casos de raiva herbívora em 2022, distribuídos em 37 municípios. Na região, seis cidades tiveram casos da doença: Estância Velha, Gravataí, Novo Hamburgo, Parobé, Sapucaia do Sul e Taquara. Os dados de 2022 foram divulgados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), com a publicação do Informe Raiva 1/2023.
O número de casos foi maior que o registrado em 2021, quando 48 focos foram identificados em 21 municípios. Em 2022, 99 bovinos, nove equinos e um ovino tiveram laudos positivos para raiva herbívora.
"A estiagem do ano passado teve um papel importante nesse crescimento, pois provocou estresse nas colônias de morcegos, o que aumenta as agressões ao rebanho. Este ano, de novo, temos seca, então é preciso vacinar o rebanho para não haver prejuízos nos próximos meses", explica o analista ambiental do Programa de Controle de Raiva Herbívora, André Witt.
A maioria dos casos de raiva herbívora foi registrada nos meses de junho, julho e agosto. "O número de focos no período de outono e inverno sempre é maior. É por isso que recomendamos a vacinação dos animais agora no verão, para que a vacina possa ter tempo de fazer efeito e produzir anticorpos", destaca Witt.
Sobre a raiva herbívora
A principal forma de transmissão da raiva para herbívoros se dá pela mordedura do morcego hematófago Desmodus rotundus. Alguns de seus esconderijos habituais são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis e casas abandonadas, entre outros.
A orientação aos produtores rurais é de que, ao localizarem novos refúgios de morcegos vampiros, não tentem capturá-los por conta própria e comuniquem imediatamente a localização dos esconderijos à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município.
A captura dos animais é realizada somente pelos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, com agentes devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Seapi sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção em determinada região.
Municípios com casos registrados em 2022
Bagé
Barra do Ribeiro
Bento Gonçalves
Bossoroca
Butiá
Caçapava do Sul
Caiçara
Candiota
Cerro Grande do Sul
Eldorado do Sul
Estância Velha
Glorinha
Gravataí
Itacurubi
Jaguari
Manoel Viana
Maquiné
Muçum
Nova Roma do Sul
Novo Hamburgo
Parobé
Pinto Bandeira
Piratini
Santa Margarida do Sul
Santa Maria
Santiago
Santo Antônio das Missões
São Borja
São Gabriel
São Lourenço do Sul
São Sepé
Sapucaia do Sul
Taquara
Unistalda
Vale do Sol
Veranópolis
Vila Nova do Sul
O número de casos foi maior que o registrado em 2021, quando 48 focos foram identificados em 21 municípios. Em 2022, 99 bovinos, nove equinos e um ovino tiveram laudos positivos para raiva herbívora.