Política
Rosa Weber diz, no Senado, que há 'sub-representação feminina' no Congresso
Última atualização: 01/02/2024 16:05
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, afirmou nesta quarta-feira (8) que há uma "sub-representação feminina" no Congresso Nacional, destacando como um "projeto em permanente construção" a batalha pelo fim da discriminação de gênero. A fala ocorreu no Senado, onde a ministra recebeu o diploma Bertha Lutz, importante ativista do feminismo no século XX.
"A igualdade fez-se assim e continua a se fazer a sub-representação feminina também nesse Parlamento a partir da perspectiva masculina a respeito da mulher. Vale dizer, igualdade formal, na lei, e não igualdade substancial, efetiva", disse.
Segundo Rosa Weber, a sociedade brasileira é marcada por um "machismo estrutural" em torno do qual "se edificaram as estruturas procedimentais e de tomada de decisão de modo a não considerar a mulher como ator polÃtico institucional relevante no projeto democrático constitucional".
"Por isso, reafirmar o direito das mulheres à igualdade de tratamento e de acesso aos espaços decisórios públicos como forma de luta à discriminação de gênero não se trata de projeto realizado, mas, sim, de projeto em permanente construção", reiterou a presidente do Supremo.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, afirmou nesta quarta-feira (8) que há uma "sub-representação feminina" no Congresso Nacional, destacando como um "projeto em permanente construção" a batalha pelo fim da discriminação de gênero. A fala ocorreu no Senado, onde a ministra recebeu o diploma Bertha Lutz, importante ativista do feminismo no século XX.
"A igualdade fez-se assim e continua a se fazer a sub-representação feminina também nesse Parlamento a partir da perspectiva masculina a respeito da mulher. Vale dizer, igualdade formal, na lei, e não igualdade substancial, efetiva", disse.
Segundo Rosa Weber, a sociedade brasileira é marcada por um "machismo estrutural" em torno do qual "se edificaram as estruturas procedimentais e de tomada de decisão de modo a não considerar a mulher como ator polÃtico institucional relevante no projeto democrático constitucional".
"Por isso, reafirmar o direito das mulheres à igualdade de tratamento e de acesso aos espaços decisórios públicos como forma de luta à discriminação de gênero não se trata de projeto realizado, mas, sim, de projeto em permanente construção", reiterou a presidente do Supremo.