SOLIDARIEDADE
Voluntárias da Economia Solidária confeccionam lençóis e fronhas para doar
Elas já produziram mantas de soft adulto e infantil, e agora estão envolvidas em dar forma a lençóis, fronhas e toalhas de mesa com o material recebido
Última atualização: 28/06/2024 20:37
Uma sala do segundo andar da Estação Rodoviária Normélio Stabel, em Novo Hamburgo, tem uma movimentação especial nas tardes de quintas-feiras. É nela que um grupo de mulheres integrantes da Economia Solidária se reúnem, de forma voluntária, para produzir itens com tecidos doados. Elas já produziram mantas de soft adulto e infantil, e agora estão envolvidas em dar forma a lençóis, fronhas e toalhas de mesa com o material recebido.
A gerente de captação e inovação da Economia Solidária, Paula Foscarini, diz que foram produzidas em torno de 200 mantas. Alguns kits (manta, cachecol e toucas) irão para o lar São Vicente de Paula, outras mantinhas para EMEIs atingidas pela enchente e o restante para casas lares que o Município tem.
"Se não tivesse elas aqui a gente não conseguiria atender essa demanda da comunidade. Há mão de obra, solidariedade e empatia", frisa Paula.
No total, a Economia Solidária tem 300 empreendimentos cadastrados. Porém, nas quintas-feiras, entre 15 e 20 mulheres se revezam para desenvolverem esse trabalho voluntário. "Cada pessoa tem o seu empreendimento, ou com artesanato ou alimentação. Como são ligados à Economia Solidária, também participam de feiras", explica.
A aposentada e artesã Nelda Dornelles dos Santos, 69, é uma das participantes nas quintas-feiras. "Fizemos com a maior boa vontade. A gente sempre fez e agora, com toda essa função (de enchente), a dedicação é ainda maior. Doamos o nosso tempo para cá", frisa Nelda, que é fundadora do Fórum da Economia Solidária desde 2006. Para ela, a colaboração de cada um é importante.