INICIATIVA
Visitas do Programa Primeira Infância Melhor começam a ocorrer em São Leopoldo
Na cidade, o PIM deverá atender 600 pessoas dos territórios Santa Marta e Tancredo Neves
Última atualização: 15/01/2024 17:38
Estado, famílias e sociedade trabalhando juntos no desenvolvimento integral das crianças. Este é um dos principais nortes do programa Primeira Infância Melhor (PIM), uma iniciativa da Secretaria Estadual da Saúde (SES) desenvolvida desde 2003 e que contempla 233 municípios gaúchos. Por meio do programa, são realizadas visitas domiciliares e comunitárias semanalmente a famílias em situação de risco e vulnerabilidade social, visando o fortalecimento de suas competências para educar e cuidar de suas crianças.
A participação das famílias é voluntária e ocorre mediante convite e ciência dos objetivos que serão trabalhados. Em São Leopoldo, as ações do PIM tiveram nesta segunda-feira (9), quando começam as visitas às residências das famílias atendidas. Na cidade, deverão ser ao todo, 600 pessoas atendidas na região Norte, mais especificamente nos territórios Santa Marta e Tancredo Neves.
Em São Leopoldo, a execução do programa ocorre mediante Termo de Colaboração com o Círculo Operário Leopoldense (COL) e o processo é acompanhado, no âmbito da gestão, pelos membros do Grupo Técnico Municipal (GTM) PIM, composto por servidores públicos das políticas de saúde, educação e assistência social, nomeados por decreto municipal. A equipe básica é composta por três supervisores, 36 visitadores e um motorista. Na última sexta-feira (6) uma reunião na Prefeitura serviu para apresentar o programa e como se dará o seu desenvolvimento na cidade.
Segundo o GTM, o público-alvo do PIM são famílias com gestantes ou com crianças menores de 6 anos de idade. O valor investido para a execução dos primeiros 12 meses será de R$ 1.248.575,64. Deste montante, o recurso mensal recebido do Estado é de R$ 65 por pessoa acompanhada, perfazendo o total de R$ 39 mil por mês. O custo médio mensal é de R$ 122.064,09, sendo que o Município investirá R$ 83.064,09 de recursos próprios.
De acordo com o prefeito Ary Vanazzi, o programa vai ao encontro do empenho da administração municipal de tentar transformar a saúde de São Leopoldo em uma saúde de prevenção e não de ataque à doença. “Vamos tentar buscar cuidar da saúde da população. Os programas preventivos são os melhores que a gente lança, organiza e estrutura para chegar neste objetivo”, comenta.
Atendimentos planejados
Os atendimentos do PIM são planejados a partir do Plano Singular de Atendimento, construído em diálogo permanente com a família e com os profissionais da rede de serviços que realizam o acompanhamento, onde é possível reconhecer as especificidades de cada família e traçar as ações a serem desenvolvidas.
Durante os atendimentos, os profissionais envolvidos buscam desenvolver conhecimentos de saúde, educação, cultura e desenvolvimento social e utilizam a ludicidade como uma abordagem que incorpora brincadeiras e jogos e valoriza o potencial brincante das crianças e famílias nos processos de ensino e aprendizagem.
“Nosso maior desafio na implantação deste programa era a necessidade de articulação intersetorial, que é o fundamental para que ele tenha resultados. É uma iniciativa importante, que tange a promoção da saúde, que atua nos territórios com diálogo com as famílias, intervindo no desenvolvimento infantil adequado”, opina a secretária municipal da Saúde, Paula Silva.
Fortalecimento da rede
Secretária-adjunta de Assistência Social, Carolina Cerveira, falou na apresentação sobre o fortalecimento da rede que ocorre a partir do início do programa na cidade. “Temos uma dívida social que precisa ser resgatada. A justiça social de cuidado das nossas crianças e das nossas famílias. O programa destaca o papel protetivo da família, além de fortalecer a presença do Estado e da sociedade civil em regiões vulneráveis da nossa cidade”, aponta.
Para a assessora de assuntos intersetoriais da Secretaria Municipal de Educação, Renata Mattos, os resultados do programa nas crianças poderá ser visto de diferentes formas, entre elas na diminuição da violência e no desempenho em sala de aula. “A primeira infância é uma fase decisiva para todo o desenvolvimento cognitivo e emocional e isso tudo começa no aconchego familiar”, aponta.
Representando o Círculo Operário Leopoldense (COL), Odete Zanchet destacou que a organização da sociedade civil deseja ser referência na construção e execução do PIM na cidade.
“Quando o COL começa um trabalho, ele quer fazer o melhor sempre. Tem toda a nossa energia e nossa estrutura voltada para o melhor desenvolvimento desse trabalho, porque nós temos certeza de que é uma política de referência para o Município, um programa tão importante e necessário. Que é muito importante para este público, de gestantes e de crianças de 0 a 6 anos, mas que ele impacta a vida de todas as pessoas, impacta a vida daquela comunidade e da cidade”, destaca.
Estado, famílias e sociedade trabalhando juntos no desenvolvimento integral das crianças. Este é um dos principais nortes do programa Primeira Infância Melhor (PIM), uma iniciativa da Secretaria Estadual da Saúde (SES) desenvolvida desde 2003 e que contempla 233 municípios gaúchos. Por meio do programa, são realizadas visitas domiciliares e comunitárias semanalmente a famílias em situação de risco e vulnerabilidade social, visando o fortalecimento de suas competências para educar e cuidar de suas crianças.
A participação das famílias é voluntária e ocorre mediante convite e ciência dos objetivos que serão trabalhados. Em São Leopoldo, as ações do PIM tiveram nesta segunda-feira (9), quando começam as visitas às residências das famílias atendidas. Na cidade, deverão ser ao todo, 600 pessoas atendidas na região Norte, mais especificamente nos territórios Santa Marta e Tancredo Neves.
Em São Leopoldo, a execução do programa ocorre mediante Termo de Colaboração com o Círculo Operário Leopoldense (COL) e o processo é acompanhado, no âmbito da gestão, pelos membros do Grupo Técnico Municipal (GTM) PIM, composto por servidores públicos das políticas de saúde, educação e assistência social, nomeados por decreto municipal. A equipe básica é composta por três supervisores, 36 visitadores e um motorista. Na última sexta-feira (6) uma reunião na Prefeitura serviu para apresentar o programa e como se dará o seu desenvolvimento na cidade.
Segundo o GTM, o público-alvo do PIM são famílias com gestantes ou com crianças menores de 6 anos de idade. O valor investido para a execução dos primeiros 12 meses será de R$ 1.248.575,64. Deste montante, o recurso mensal recebido do Estado é de R$ 65 por pessoa acompanhada, perfazendo o total de R$ 39 mil por mês. O custo médio mensal é de R$ 122.064,09, sendo que o Município investirá R$ 83.064,09 de recursos próprios.
De acordo com o prefeito Ary Vanazzi, o programa vai ao encontro do empenho da administração municipal de tentar transformar a saúde de São Leopoldo em uma saúde de prevenção e não de ataque à doença. “Vamos tentar buscar cuidar da saúde da população. Os programas preventivos são os melhores que a gente lança, organiza e estrutura para chegar neste objetivo”, comenta.
Atendimentos planejados
Os atendimentos do PIM são planejados a partir do Plano Singular de Atendimento, construído em diálogo permanente com a família e com os profissionais da rede de serviços que realizam o acompanhamento, onde é possível reconhecer as especificidades de cada família e traçar as ações a serem desenvolvidas.
Durante os atendimentos, os profissionais envolvidos buscam desenvolver conhecimentos de saúde, educação, cultura e desenvolvimento social e utilizam a ludicidade como uma abordagem que incorpora brincadeiras e jogos e valoriza o potencial brincante das crianças e famílias nos processos de ensino e aprendizagem.
“Nosso maior desafio na implantação deste programa era a necessidade de articulação intersetorial, que é o fundamental para que ele tenha resultados. É uma iniciativa importante, que tange a promoção da saúde, que atua nos territórios com diálogo com as famílias, intervindo no desenvolvimento infantil adequado”, opina a secretária municipal da Saúde, Paula Silva.
Fortalecimento da rede
Secretária-adjunta de Assistência Social, Carolina Cerveira, falou na apresentação sobre o fortalecimento da rede que ocorre a partir do início do programa na cidade. “Temos uma dívida social que precisa ser resgatada. A justiça social de cuidado das nossas crianças e das nossas famílias. O programa destaca o papel protetivo da família, além de fortalecer a presença do Estado e da sociedade civil em regiões vulneráveis da nossa cidade”, aponta.
Para a assessora de assuntos intersetoriais da Secretaria Municipal de Educação, Renata Mattos, os resultados do programa nas crianças poderá ser visto de diferentes formas, entre elas na diminuição da violência e no desempenho em sala de aula. “A primeira infância é uma fase decisiva para todo o desenvolvimento cognitivo e emocional e isso tudo começa no aconchego familiar”, aponta.
Representando o Círculo Operário Leopoldense (COL), Odete Zanchet destacou que a organização da sociedade civil deseja ser referência na construção e execução do PIM na cidade.
“Quando o COL começa um trabalho, ele quer fazer o melhor sempre. Tem toda a nossa energia e nossa estrutura voltada para o melhor desenvolvimento desse trabalho, porque nós temos certeza de que é uma política de referência para o Município, um programa tão importante e necessário. Que é muito importante para este público, de gestantes e de crianças de 0 a 6 anos, mas que ele impacta a vida de todas as pessoas, impacta a vida daquela comunidade e da cidade”, destaca.