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DE BETONEIRA AO ALTAR

VÍDEO: Noiva faz escolha inusitada e decide dirigir caminhão até a igreja em cidade do RS

Conheça a história de Marina Gregory Harth, 29 anos, que decidiu seguir os passos do pai como caminhoneira

Kassiane Michel
Publicado em: 28/09/2024 às 18h:39 Última atualização: 28/09/2024 às 18h:39
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Casamentos são eventos que retratam a essência dos noivos e para Marina Gregory Harth, 29 anos, a realização deste sonho precisava contar com a sua paixão: caminhões. A moradora de Bom Retiro do Sul, no Vale do Taquari, é caminhoneira há quatro anos. Assim como o marido, Taylor Yuri Harth, 31.

Noiva faz escolha inusitada e decide dirigir caminhão até a igreja em cidade do RS | abc+



Noiva faz escolha inusitada e decide dirigir caminhão até a igreja em cidade do RS

Foto: Arquivo pessoal

“Queríamos um casamentos simples e bem a nossa cara, e eu não queria nada ‘tradicional’, como a noiva chegando de carro na carona. Queria cada um no seu caminhão, então entramos em contato com nossos patrões e eles liberaram”, conta. Foi assim que ela chegou à Igreja do Morro a bordo de um caminhão betoneira, no último dia 21.

 

 

Eles já têm um filho de 6 anos, Augusto Gregory Harth, que acompanhou o casal nas viagens por três anos “Como ele começou na escolinha, tive que parar de viajar, então eu fui atrás de emprego no caminhão pra ficar por perto de casa.”

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Noiva faz escolha inusitada e decide dirigir caminhão até a igreja em cidade do RS

Foto: Arquivo pessoal

Marina é filha de caminhoneiro e seguir os passos do pai sempre foi seu sonho. “Tentei até fazer faculdade de pedagogia, mas tranquei na metade do caminho para ir trabalhar com caminhão.”

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Para conseguir as habilitações, ela participou de concursos. “Para a categoria D, eu me inscrevi em uma promoção da Mercedes-Benz. Eles pagaram para 30 mulheres e eu fui uma delas.” Já em 2023, ela participou de mais uma ação da Mercedes-Benz com a empresa Reiter Log e conseguiu a categoria E, para carreta. “Só tive custos com ir até o CFC [Centro de Formação de Condutores], então as minhas duas habilitações do caminhão eu ganhei”, afirma.

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Noiva faz escolha inusitada e decide dirigir caminhão até a igreja em cidade do RS

Foto: Arquivo pessoal

Ela considera um desafio superado o preconceito por ser uma mulher caminhoneira. “Mostrei que era capaz. Sou a primeira e única mulher motorista de caminhão betoneira no Vale do Taquari.” E completa: “em muitas obras quando chego, eles ficam apavorados porque nunca viram [uma mulher caminhoneira]. Como atendo muito canteiro de obras, às vezes escuto algumas piadinhas sem graça, mas faço de conta que não é comigo”, destaca.

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