MOMENTOS DE TERROR

VÍDEO: Menino de 5 anos fala sobre queda de ônibus escolar em Taquara: "A gente gritando, chorando, desesperado"

Avó, mãe e aluno da pré-escola que quebrou o braço na queda do ônibus contam sobre os momentos de terror na tarde de segunda-feira (18)

Publicado em: 19/03/2024 15:23
Última atualização: 19/03/2024 15:24

As crianças que sofreram acidente com ônibus escolar na tarde de segunda-feira (18), em Taquara, têm entre 4 e 9 anos. Eles são alunos da pré-escola 1 e 2 e do 1º ao 3º ano do ensino fundamental.

Quem acompanhou o caso de perto, como familiares, vizinhos e funcionários da Pedreira Gelinger, que fica ao lado da ponte onde o veículo caiu, ou quem passou no dia seguinte para ver o ônibus ainda tombado, é unânime em afirmar que foi um milagre todos saírem vivos.


Alex Ismael Ricardo Pires, 5 anos, no colo da avó Maria e com a mãe dele Sabrina Ricardo Tavares, 28, Foto: Susi Mello/GES-Especial

Alex Ismael Ricardo Pires, 5 anos, com o braço esquerdo quebrado enfaixado, tem na memória como foi o acidente.

"Estava indo para minha vó e a topic [ônibus] foi reto para cima e caiu. Eu, a gente, gritando, chorando, desesperado. Todo mundo ouviu o grito nosso, o tombo foi muito grande", contou no final da manhã desta terça-feira (19).

 

A mãe dele, a industriária Sabrina Ricardo Tavares, 28, conta que foi um choque. Ela recebeu ligação da sua cunhada no ônibus, enquanto retornava do trabalho.

Sabrina foi ao local, mas não viu seu filho, que já tinha ido para o hospital. "Foi um choque quando vi tudo. Foi horrível. Pensei que não tinha sobrado nada", relembra.

A avó de Alex, Maria Aparecida Ricardo, conta que estava esperando o neto na parada de ônibus, no topo da rua, após a ponte.

"Eu ouvi o estouro. Me apavorei e desci cega correndo e o ônibus já estava lá embaixo. Eu fiquei tão mal dos nervos. Teve pessoas que ouviram os gritos das crianças e eu não ouvi", declarou a avó de Alex.

Para ela, é importante que a ponte e a rua que passa em frente à escola sejam reformados.

"Tem que sair uma ponte decente, e na frente do colégio tem que arrumar. A dor não passou. Graças a Deus que não aconteceu fatalidade com ninguém. Foi muito triste", arremata Maria Aparecida.

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