CATÁSTROFE NO RS

VÍDEO: Imagem impressionante mostra travessia de pedestres sobre rio após destruição de pontes no Vale do Taquari

Arroio do Meio e Lajeado ficaram sem conexão depois que a enchente do Rio Forqueta arrastou as duas pontes que ligavam as cidades

Publicado em: 15/05/2024 11:27
Última atualização: 15/05/2024 11:37

Arroio do Meio e Lajeado, no Vale do Taquari, voltam a ter conexão entre as cidades. A passagem de pessoas sobre travessia no Rio Forqueta voltou a acontecer nesta quarta-feira (15). A ponte flutuante, construída e gerenciada pelo Exército Brasileiro, foi instalada um dia antes. A estrutura vai funcionar 24 horas por dia. Os militares vão permanecer no local onde também farão a distribuição de coletes salva-vidas.


Imagem impressionante mostra travessia de pedestres sobre rio após destruição de pontes no Vale do Taquari Foto: Prefeitura de Arroio do Meio

A travessia tem 80 metros de extensão e permite a passagem de 45 pessoas por minuto. A ligação entre os dois municípios ficou comprometida depois que as enchentes arrastaram as duas pontes que mantinham as populações conectadas.

Conforme a prefeitura, “a ligação entre os municípios de Arroio do Meio e Lajeado foi severamente prejudicada com a queda das duas pontes vitais: a Ponte de Ferro e a da ERS-130, sobre o rio Forqueta. Dessa forma, além de Arroio do Meio, outros municípios da região estão isolados e impossibilitados de transportar pessoas para os hospitais, assim como a produção de grãos, suínos, aves, leite e o abastecimento de medicamentos e alimentos”. Já o cruzamento de pedestres sobre o rio era feito com ajuda de barcos de voluntários ou botes do Exército.


Imagem impressionante mostra travessia de pedestres sobre rio após destruição de pontes no Vale do Taquari Foto: Prefeitura de Arroio do Meio

A avaliação da administração municipal indica que Arroio do Meio teve 13 mil pessoas atingidas diretamente, e todo o município afetado indiretamente. São 11,4 mil pessoas desalojadas e 600 alocadas em quatro abrigos municipais. Além disso, foram mais de mil casas destruídas. A cheia de 1º de maio também atingiu cerca de 90% do comércio do município.

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