Desde a tarde de quinta-feira (15), o céu do Rio Grande do Sul está coberto de uma espécie de névoa. Porém, não trata-se de uma simples neblina e sim de fumaça vinda de queimadas da Amazônia. A tendência é que esse corredor de fumaça continue atuando no território gaúcho nos próximos dias.
Conforme a MetSul Meteorologia, o corredor de fumaça abrange uma área que vai da região amazônica até o RS, incluindo também a Bolívia, Paraguai e o Nordeste da Argentina.
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“A origem principal da fumaça está no Sul da região amazônica, em particular no Sul do estado do Amazonas, assim como na Bolívia, onde o número de queimadas tem sido bastante elevado neste mês de agosto, cobrindo de fumaça cidades como Manaus e Porto Velho”, explica a MetSul.
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A fumaça é trazida por uma corrente de jato em baixos níveis, um corredor de vento a cerca de 1.500 metros de altitude. Esse vento quente e seco também eleva a temperatura
No Sul, o efeito do fenômeno é diferente do que ocorre na região amazônica, onde a fumaça atua mais perto da superfície e traz piora da qualidade do ar com problemas respiratórios para a população local. A MetSul afirma que, nos estados do Sul, provoca suspensão na atmosfera.
Nas cidades da Grande Porto Alegre, por exemplo, os efeitos são percebidos pelo tom mais acinzentado do céu com aspecto fosco e ainda por cores realçadas do sol ao amanhecer e no fim da tarde. Na manhã desta sexta-feira (16), havia fumaça em Novo Hamburgo.
Previsão para os próximos dias
Nos próximos dias, a tendência é que a quantidade de fumaça das queimadas aumente neste fim de semana e no começo da semana que vem. De acordo com a MetSul, o aumento da fumaça ocorre devido à intensificação da corrente de jato em baixos níveis que acompanhará a chegada de ar mais quente ao Rio Grande do Sul.
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