Entre dezembro deste ano e janeiro do que vem, a previsão é de que o El Niño atinja seu pico. Com isso, surge a dúvida: se o fenômeno pode aumentar o risco de chuva para o Sul do País, significa que, no momento em que atinge seu ápice, irá acontecer um dilúvio?
A meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia, responde esta e outras questões sobre o pico do El Niño e a quantidade de chuva que pode cair em território gaúcho, assim como em outros estados do Sul e do País.
Conforme a especialista, o fenômeno entra em seu estado de maior intensidade quando as anomalias de temperatura das águas do Pacífico superam 2,0°C na região Niño 3.4, sendo chamado de Super El Niño. Atualmente, se encontra em 1,9°C.
É ressaltado que não há relação direta entre a precipitação e volume de chuvas com a intensidade do fenômeno. Apesar do último mês do ano ter previsão de chuva acima da média nas cidades gaúchas, assim como em municípios de Santa Catarina e Paraná, isso não quer dizer que seja o mês mais chuvoso do ano, muito menos histórico.
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