Eram 21h30 da noite de terça-feira (16), quando a tempestade começou em Canoas. O trabalhador saia de casa, quando a Araucária que ficava em frente a residência começou a balançar. “Só deu tempo de descer do carro e a árvore despencou”, relata Maurício, morador do bairro Mathias Velho. A perda foi total, já que o veículo Fiat Pálio acabou esmagado pelo tronco de 9 toneladas.
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No entanto, para Maurício, isso foi o de menos, já que poderia estar dentro do carro no momento da queda. “Nasci de novo”, desabafa. “Meus amigos até se reuniram ontem e fizeram um tipo de festa de aniversário”, conta. “Achei bacana, porque disseram que poderia estar chorando, mas graças a Deus, conseguimos rir um pouquinho do que aconteceu”, acrescenta.
Os problemas devido à tempestade que atingiu Canoas perduram. Além dos estragos, milhares permanecem sem luz e água na cidade. Também moradora do bairro Mathias Velho, Dorotilde Jesus, 68 anos, disse não saber mais a quem recorrer. “A gente está desde terça-feira de noite a Deus-dará”, reclama a aposentada. “Já chamamos a RGE, a Corsan, a Prefeitura de Canoas. Ninguém aparece e isso é revoltante”, completa.
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