Para matar a saudade do mais tradicional evento de São Sebastião do Caí, o Museu Histórico Vale do Cayh preparou uma exposição que conta a história da Festa da Bergamota. Além disso, o público ainda pode acompanhar a evolução da moda desde a década de 70. Isso porque a mostra apresenta 19 vestidos usados pelas soberanas, sendo que nove são do acervo do museu e dez foram cedidos pelas rainhas e princesas.
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Foto: Débora Ertel/GES-Especial
A professora e curadora da exposição, Ana Maria Nunes Wacker, chama atenção para o modelo usado pela soberana de 1972, Liege Piovesan Kayser, na 3ª edição do evento. Nesta época, o Brasil vivia o auge da minissaia e a corte caiense manteve a tendência com os vestidos curtos.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Outro detalhe curioso é que até hoje apenas uma rainha usou cetro. Foi Regina Leão, em 1975, ano em que o município comemorou seu centenário. “A gente perguntou para ela como usava o cetro e a única utilidade era para fazer fotos”, explica a curadora. Aliás, o vestido de Regina, costurado em veludo e decorado com flores de laranjeira, também integra a coleção.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Por ser a fruta símbolo da cidade, a bergamota faz parte dos detalhes de quase todas as peças, algumas de modo mais discreto e outras em destaque. A exposição também guarda um traje da 21ª edição, em 2028, última festa antes da pandemia, que pertenceu à princesa Franciele Simsen.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
A mostra conta ainda com fotografias das cortes e uma série de objetos relacionados à festa. São pratos, chaveiros, canecos e outros mimos que eram doados ou comercializados como lembrança do evento.
Funcionamento da exposição
A exposição foi aberta oficialmente no dia 12 de abril, data que marcou os 33 anos de fundação do museu, e segue até 24 de maio. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 13 horas às 16h30. Mas por conta da exposição da Festa da Bergamota, o espaço não fecha no período do almoço nas quartas-feiras. “Para que o pessoal que trabalhe no Centro possa nos visitar”, comenta Ana.
O operador de caixa Vítor Teixeira dos Santos, 19 anos, aproveitou a folga na segunda-feira para visitar o museu. “São modelos muito diferentes e dá para ver o tipo de confecção de cada época”, comentou.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Conforme a curadora, a mostra só foi possível porque as soberanas fizeram o empréstimo da maioria das peças e pela colaboração do comércio, que cedeu os manequins.
A exposição foi aberta oficialmente no dia 12 de abril, data que marcou os 33 anos de fundação do museu, e segue até 24 de maio. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 13 horas às 16h30.
Mas por conta da exposição da Festa da Bergamota, o espaço não fecha no período do almoço. O evento ocorre de 24 de maio a 2 de junho, no Parque Centenário e, nesta edição, terá como principal atração o show de Luan Santana, no dia 26 de maio.
Saiba mais
A Festa da Bergamota se originou de reunião de moradores e pessoas ligadas ao Centro de Treinamento Agrícola, em Capela de Santana, distrito de São Sebastião do Caí. A primeira edição ocorreu em 1964, na Capela, com o nome de Festa da Laranja. Em 1970 a festa foi oficializada por lei e trazida para a sede, com o nome de 2ª Festa da Bergamota e das Flores. Em 1972 ocorreu a 3ª edição, que além da exposição cítrica, tinha mostra de indústria e comércio. No ano de 1979 a festa foi para o Parque Centenário.
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