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POLÍTICA

Vereadores de Canoas aprovam reforma administrativa

Plano de Modernização Administrativa inclui o fim da Canoastec, a criação e extinção de cargos

Taís Forgearini
Publicado em: 17/02/2023 às 09h:48 Última atualização: 24/01/2024 às 13h:41
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O polêmico projeto de lei (03/2023) que institui o Plano de Modernização Administrativa da Prefeitura de Canoas e, entre outros, propõe a extinção da Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação de Canoas (Canoastec) foi aprovado nesta quinta-feira (16) na Câmara de Vereadores.

Votação da reforma na Câmara Municipal foi teste político para prefeito em exercício



Votação da reforma na Câmara Municipal foi teste político para prefeito em exercício

Foto: Divulgação/Câmara

Na semana passada, a Câmara de Vereadores havia devolvido o projeto de lei para o Executivo com pedido de detalhamento das informações sobre o impacto financeiro das rescisões dos servidores da Canoastec; o que aconteceria com os contratos vigentes celebrados pela Canoastec e o impacto patronal dos novos Cargos em Comissão apresentados no plano da reforma administrativa.

Na quinta-feira (9), a Prefeitura de Canoas cumpriu a solicitação e apresentou para os vereadores de forma detalhada o Plano de Modernização Administrativa (PMA). “Detalhamos aos vereadores todos os aspectos que envolvem o nosso projeto, para esclarecer qualquer eventual dúvida que os parlamentares ainda tivessem”, afirma o prefeito em exercício, Nedy de Vargas. “É um projeto extremamente importante, que prevê uma série de medidas para qualificar a entrega dos serviços públicos à população, além de garantir economia de recursos”, ressalta.

A principal controvérsia da proposta está relacionada aos serviços executados pela Canoastec, que passariam a ser de responsabilidade da Secretaria Especial de Tecnologia da Informação e Comunicação. Os servidores da Canoastec e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados (SINDPPD/RS) são contrários à decisão de extinção da Fundação.

A Prefeitura de Canoas defende que o projeto trará uma economia de aproximadamente R$ 10 milhões até o fim de 2024. “A criação da nova pasta já está inclusa na economia dos mais de R$ 10 milhões. Somente com a extinção da Canoastec, nós deixaremos de desembolsar R$ 666 mil por mês. E o serviço continuará sendo executado pela Secretaria Especial de Tecnologia da Informação e Comunicação”, afirma o prefeito em exercício, Nedy de Vargas.

Atualmente, a Canoastec está associada à administração municipal indireta, com a missão de gerenciar e prestar assessoria em relação às tecnologias da informação e comunicação.

Sindicato defende continuidade

A CanoasTec foi instituída pela lei 5.627, de 26 de outubro de 2011, constituindo-se como Fundação Pública de Direito Privado sem fins econômicos, de natureza estatal, voltada ao interesse coletivo e de utilidade pública.

De acordo com o Executivo, a partir da aprovação do projeto que contempla mudanças estratégicas na atual gestão pública e a extinção da Canoastec, a qualidade dos serviços prestados para a população será fomentada. “Por meio da otimização e de forma econômica”, defende o prefeito em exercício.

O Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados no Estado do Rio Grande do Sul (SINDPPD-RS) afirma estar mobilizado em conjunto com os servidores da Canoastec na busca por alternativas para o fim da Fundação.

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