POLÍTICA
Vereadores buscam apoio para abrir a CPI da Saúde em São Leopoldo
Leopoldenses precisam de cinco assinaturas para levar processo adiante
Última atualização: 23/01/2024 13:56
Entre os dez vereadores que não assinaram o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, proposta pelo trio de oposição Gabriel Dias (Cidadania), Hitler Pederssetti (UB) e Jeferson Falcão (MDB), são necessárias apenas mais duas assinaturas para a instauração dos trabalhos.
Mas a tarefa para angariar a adesão dos colegas não será fácil, uma vez que a maioria dos membros da Câmara de São Leopoldo integra a base do governo do prefeito Ary Vanazzi (PT), que foi alvo de duas operações da Polícia Federal pelo mesmo motivo: supostas irregularidades na prestação de serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte.
De acordo com os vereadores, os contratos com o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (IBSaúde) têm sido objeto de ações judiciais, questionamentos do Tribunal de Contas e de atuação do Sindicato Médico. "Se a sociedade quer explicações, a Câmara de Vereadores não pode se omitir, temos que fazer nosso papel fiscalizador, ainda mais quando se trata da saúde das pessoas", afirma Gabriel.
Posicionamento
Todos vereadores foram questionados se assinariam ou não pela CPI. Iara Cardoso (PDT) deve se reunir hoje com Gilmar Pinto (PDT) e Fabiano Haubert (PDT) para decisão colegiada. Os vereador do PT Ana Affonso, Marcel Frison e Nestor Schwertner afirmaram que já existe uma investigação da Polícia Federal e que vão aguardar o resultado desse trabalho. "Entendemos que a resposta mais efetiva que o governo municipal e a Câmara de Vereadores deram à gestão da saúde foi a criação da Fundação."
Alessandro Camilo da Silva, o Lemos (PSB), classificou a proposta como "fato político", deixando para o Judiciário e Polícia a investigação. O presidente Marcelo Antonio, o Dentinho (PTB), informou que vai analisar o pedido. Os demais não responderam.
O que a PF apura
A Prefeitura de São Leopoldo foi alvo de duas operações da Polícia Federal nos últimos anos em função de supostas irregularidades na prestação de serviços na UPA Zona Norte. Em dezembro passado, a Operação Septicemia prendeu três em São Leopoldo, suspeitos de formar organização criminosa investigada por cometer fraudes em licitações e desvios de recursos públicos em contratos de saúde.
A UPA, o Centro Administrativo e até a casa do prefeito foram alvos das buscas. A PF informou que “segue a análise do material e das mídias apreendidas durante a deflagração” e que “alguns dos investigados já prestaram depoimentos”. Já em 2019, a Operação Autoclave da PF apreendeu documentos na Prefeitura.
Entre os dez vereadores que não assinaram o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, proposta pelo trio de oposição Gabriel Dias (Cidadania), Hitler Pederssetti (UB) e Jeferson Falcão (MDB), são necessárias apenas mais duas assinaturas para a instauração dos trabalhos.
Mas a tarefa para angariar a adesão dos colegas não será fácil, uma vez que a maioria dos membros da Câmara de São Leopoldo integra a base do governo do prefeito Ary Vanazzi (PT), que foi alvo de duas operações da Polícia Federal pelo mesmo motivo: supostas irregularidades na prestação de serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte.
De acordo com os vereadores, os contratos com o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (IBSaúde) têm sido objeto de ações judiciais, questionamentos do Tribunal de Contas e de atuação do Sindicato Médico. "Se a sociedade quer explicações, a Câmara de Vereadores não pode se omitir, temos que fazer nosso papel fiscalizador, ainda mais quando se trata da saúde das pessoas", afirma Gabriel.
Posicionamento
Todos vereadores foram questionados se assinariam ou não pela CPI. Iara Cardoso (PDT) deve se reunir hoje com Gilmar Pinto (PDT) e Fabiano Haubert (PDT) para decisão colegiada. Os vereador do PT Ana Affonso, Marcel Frison e Nestor Schwertner afirmaram que já existe uma investigação da Polícia Federal e que vão aguardar o resultado desse trabalho. "Entendemos que a resposta mais efetiva que o governo municipal e a Câmara de Vereadores deram à gestão da saúde foi a criação da Fundação."
Alessandro Camilo da Silva, o Lemos (PSB), classificou a proposta como "fato político", deixando para o Judiciário e Polícia a investigação. O presidente Marcelo Antonio, o Dentinho (PTB), informou que vai analisar o pedido. Os demais não responderam.
O que a PF apura
A Prefeitura de São Leopoldo foi alvo de duas operações da Polícia Federal nos últimos anos em função de supostas irregularidades na prestação de serviços na UPA Zona Norte. Em dezembro passado, a Operação Septicemia prendeu três em São Leopoldo, suspeitos de formar organização criminosa investigada por cometer fraudes em licitações e desvios de recursos públicos em contratos de saúde.
A UPA, o Centro Administrativo e até a casa do prefeito foram alvos das buscas. A PF informou que “segue a análise do material e das mídias apreendidas durante a deflagração” e que “alguns dos investigados já prestaram depoimentos”. Já em 2019, a Operação Autoclave da PF apreendeu documentos na Prefeitura.
Mas a tarefa para angariar a adesão dos colegas não será fácil, uma vez que a maioria dos membros da Câmara de São Leopoldo integra a base do governo do prefeito Ary Vanazzi (PT), que foi alvo de duas operações da Polícia Federal pelo mesmo motivo: supostas irregularidades na prestação de serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte.