De volta ao Executivo Municipal, Vani Piovesan reassume em 2023 a Secretaria Municipal Adjunta de Mulheres, após 10 meses na Câmara de Vereadores. A secretária anterior, Rosa Marcella, permanece na pasta e reassume diretoria. Emilio Neto (PT) vai para a Câmara.
De acordo com Vani, o trabalho conjunto realizado para construção e consolidação das políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica e aos demais tipos de violência de gênero em Canoas será mantido.
“A meta é cada vez mais investir no fortalecimento da rede de proteção, um movimento integrado em que cada componente é fundamental para o atendimento das mulheres vítimas de agressão”, destaca Vani, referindo-se aos órgãos de saúde, policiais, judiciais e consultivos de Canoas, que operam em conjunto com o Centro de Referência para Mulheres em Situação e Violência Patrícia Esber.
LEIA TAMBÉM
Disque-Mulher
Entre as principais políticas públicas implementadas de forma articulada está o Disque-Mulher (51 99275-8146), canal de denúncias próprio do Município, com atendimento 24 horas nos sete dias da semana.
Conforme a secretária, Canoas é cada vez mais considerada referência no enfrentamento à violência doméstica, pois se diferencia por manter, além do canal próprio para denúncias e de uma rede ampla e articulada, um abrigo em que as mulheres em risco possam levar os filhos, com permanência de até seis meses.
Casa Lilás
Com entrega prevista para março desde ano, a Casa Lilás é mais um exemplo do trabalho de gestão integrada. Localizada no bairro Igara, o local passa por obras de revitalização e servirá como centro de convivência para mulheres vítimas de violência em Canoas. A Casa irá oferecer cursos de capacitação, oportunizando a emancipação de mulheres vítimas de violência a partir da qualificação profissional.
Sensibilização
Outra conquista de destaque foi a implantação do Comitê Intermunicipal de Fortalecimento da Rede e de Políticas para as Mulheres do RS, que, segundo Vani, permite a troca de conhecimentos, a observação de diferentes realidades e, assim, facilitar a organização de políticas públicas em nível de Estado. O comitê começou com o ingresso de três municípios e, em menos de um ano, subiu para 25.
Em 2022, a Secretaria de Mulheres avançou com ações junto a equipamentos públicos, empresas e sindicatos para combater o assédio moral e sexual.