O primeiro dia do mês começou com o anúncio de greve nos hospitais de Alvorada e Cachoeirinha, na região metropolitana. O motivo, conforme o Sindisaúde, é a reivindicação de garantias das rescisões contratuais com a Fundação Universitária de Cardiologia (FUC).
Os profissionais também estão pleitando a recontratação pelas novas empresas responsáveis pelos hospitais. No caso de Alvorada, a transição começou na última quinta-feira (28), e a Associação Beneficente João Paulo II assumiu a instituição nesta segunda (1º). O tempo foi considerado insuficiente pelo Sindisaúde.
Já em Cachoeirinha, no Hospital Padre Jeremias, a FUC permanece na administração até o domingo (7). A casa de saúde terá a partir da próxima segunda-feira (8) a gestão do grupo Ana Nery, de Santa Cruz. No entanto, ao contrário do que ocorreu em Alvorada, o Padre Jeremias iniciou a transição de equipe no dia 13 de março.
Serviços afetados
O Sindisaúde comunicou que, nos dois hospitais, cerca de 970 funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos, estão entre os afetados pelas indefinições nas formas de pagamentos da FUC. A Fundação afirmou que todos os trabalhadores vão receber seus salários até o dia 5 de abril.
Entretanto, mesmo com os salários quitados, a FUC explicou que, neste momento, não há previsão para o pagamento das rescisões. Em relação aos atendimentos à população, o sindicato afirma que os serviços serão afetados e apenas casos de emergência devem ser priorizados.
A orientação é para que os pacientes busquem assistência na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags