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Veja o que diz hospital sobre morte de mãe e bebê no Vale do Paranhana

Falecimentos ocorreram na sexta-feira. Em nota, casa da saúde cita nome de obstetra que circula nas redes sociais

Nadine Funck
Publicado em: 15/05/2023 às 14h:32
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Uma mulher e sua filha morreram no Hospital São Francisco de Assis (HSFA), em Parobé, na última sexta-feira (12). O caso gerou muita repercussão na cidade. No sábado (13), o prefeito Diego Picucha falou sobre o assunto nas redes sociais. 

No início da tarde desta segunda-feira (15), foi a vez da casa de saúde publicar se manifestar.

Hospital São Francisco de Assis de Parobé



Hospital São Francisco de Assis de Parobé

Foto: Divulgação

Em nota, o HSFA afirma que o prontuário completo e a ficha de investigação já foram disponibilizados à auditoria estadual e municipal “para apuração dos fatos de maneira imparcial e técnica, como ocorre neste tipo de situação”. Além disso, destaca que a casa de saúde realiza cerca de 150 partos por mês e que todos são “dentro dos protocolos sanitários hospitalares atendendo todas as portarias e normativas do SUS”.

O hospital salienta ainda que obstetra Fabiane Suder, “citada em posts que circulam em redes sociais, sequer estava de plantão no dia do ocorrido e não participou do atendimento”.

A reportagem ainda está apurando detalhes sobre a morte de Jéssica Cristiane da Silva, 26 anos, e da filha. Ambas foram sepultadas no domingo (14), no Cemitério São João Batista.

Veja nota na íntegra

“O Hospital São Francisco de Assis, de Parobé (HSFA) vem a público prestar esclarecimentos acerca dos óbitos neonatal e materno ocorridos na última sexta (12).

Estamos todos consternado com o corrido e manifestamos pesar à família neste momento de muita dor.

O HSFA preza pela veracidade e sempre manteve compromisso em investigar e esclarecer os fatos e ocorrências relacionados aos atendimentos prestados neste nosocômio. Deste modo, informamos que já estão sendo disponibilizados o prontuário completo e a ficha de investigação à auditoria estadual e municipal, órgãos estes competentes para apuração dos fatos de maneira imparcial e técnica, como ocorre neste tipo de situação.

Destacamos ainda que possuímos uma equipe treinada e qualificada para prestar o atendimento e que intercorrências graves, em especial quando não diagnosticadas ou informadas previamente, podem vir a interferir no atendimento.

Salientamos que esta entidade realiza uma média de 150 partos por mês, todos dentro dos protocolos sanitários hospitalares e atendendo todas as portarias e normativas do SUS, zelando sempre pela segurança e qualidade nos atendimentos. O último óbito materno se deu há 4 anos (em 2019). Nossos índices atuais são de 0,8 óbitos fetais, 0,4 óbitos de recém-nascidos e 0,03 óbitos maternos ao ano. No Brasil, os índices de 2021, foram de 110 mortes de mulheres a cada 100 mil nascidos vivos, conforme o Ministério da Saúde.

Esclarecemos que a obstetra Fabiane Suder, citada em posts que circulam em redes sociais, sequer estava de plantão no dia do ocorrido e não participou do atendimento.

Por fim, reiteramos em nome da direção e de toda a equipe técnica do HSFA nossos sentimentos de pesar aos familiares e amigos neste momento de imensa dor.”

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