A Polícia Civil já tem uma linha de investigação para o caso da faxineira de Sapucaia do Sul que foi torturada após ser chamada para um trabalho em São Leopoldo quinta-feira (26). De acordo com o delegado Newton Filho, da 2ª Delegacia de Polícia sapucaiense, o caso teria motivação passional.
Conforme ele, a suspeita do crime, de 45 anos, teria pego conversas íntimas do marido com a vítima, de 50 anos, pelo WhatsApp, indicando que eles pudessem ter um relacionamento amoroso.
Depois disso, segundo a investigação, a suspeita, que é empresária em São Leopoldo, para a qual a vítima já havia trabalhado, teria solicitado à ela serviço de diarista para uma casa, no bairro Scharlau. Chegando ao endereço, a faxineira acabou sendo encapuzada e levada para um outro endereço, onde foi torturada por três mulheres.
Segundo a Polícia, a vítima foi agredida com coronhadas na boca e teria sofrido cortes com estilete e queimaduras de cigarro pelo corpo. Depois, as agressoras teriam dado banho gelado na vítima. Em seguida, levaram a mulher sem roupas no porta-malas de um carro e a deixaram em um local ermo. A cidade onde a vítima foi deixada ainda não foi confirmada pela Polícia.
A vítima foi atendida no Hospital de Portão e, depois de receber alta, procurou a Polícia. Buscas foram feitas e a suspeita foi localizada em uma elétrica na Rua Henrique Dias, no bairro Santa Catarina, em Sapucaia, para onde a mulher foi depois de ter levado o carro em uma lavagem para limpar as manchas de sangue da vítima que haviam ficado no porta-malas.
Ao perceber a presença da Polícia, a mulher ainda tentou fugir do local, mas acabou sendo capturada na Avenida Sapucaia, no Centro. Com ela, os policiais apreenderam um revólver calibre .38.
De acordo com o delegado, as outras duas mulheres que participaram do crime não foram identificadas até a manhã desta sexta-feira (27).
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