abc+

VÍTIMA DA VIOLÊNCIA

Veja o estado de saúde do motorista de aplicativo dois meses após ser esfaqueado em Novo Hamburgo

Darlei Soares Fernandes, 59 anos, foi assaltado na Rua Miguel Couto, região central do município

Juliano Piasentin
Publicado em: 04/12/2023 às 15h:47
Publicidade

Dois meses após ser esfaqueado durante um assalto em Novo Hamburgo, o motorista de aplicativo Darlei Soares Fernades, 59 anos, voltou para casa. Conforme a esposa, Marlene Monteiro, 57, ele recebeu alta na última quinta-feira (30) após passar cerca de 30 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e mais um tempo internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo.

Darlei voltou para casa  | Jornal NH



Darlei voltou para casa

Foto: Arquivo Pessoal

FIQUE BEM-INFORMADO: FAÇA PARTE DA COMUNIDADE DO JORNAL NH NO WHATSAPP

Fernandes foi assaltado no dia 4 de outubro, na Rua Miguel Couto, Centro. A ocorrência aconteceu por volta das 21 horas, quando a vítima foi esfaqueada ao menos 15 vezes. “Ele está com furos e cortes por todo o corpo, mas já está cicatrizando”, diz Marlene. Após sair do hospital, o casal retornou para Estância Velha, onde têm residência fixa. “O Darlei está lúcido, consegue falar. A recuperação está boa, mas precisa de muito cuidado.”

A esposa explica que apesar de não ter perdido os movimentos, Fernandes está sem força e precisando de fisioterapia. “Preciso fazer o encaminhamento no SUS (Sistema Único de Saúde), só que leva tempo e acho que o número de seções não será o suficiente, vai precisar de mais. Uma vez na semana é muito pouco, no hospital já vinha fazendo.”

Cuidados e dificuldades

Marlene é cuidadora de idosos e não está mais trabalhando. “Precisei sair para cuidar dele.” Ela salienta que apesar da experiência com idosos, cuidar do marido é diferente. “Tenho conseguido me virar, o médico do programa “Melhor em Casa” já veio fazer o curativo, porém o ideal seria contratar uma enfermeira, pelo menos para prestar os cuidados durante o dia.” A esposa afirma que não pode deixar Fernandes sozinho, então ainda não conseguiu ir até o SUS para encaminhar, por exemplo, a fisioterapia.

O encaminhamento para o INSS, no entanto, já foi feito. “Agora precisamos aguardar a resposta.” Para ajudar nos custos, Marlene foi à internet pedir auxílio. “Criamos essa vaquinha por necessidade mesmo.” Ela diz que está precisando do valor para comprar fraudas geriátricas, uma cadeira de rodas e principalmente, conseguir pagar uma enfermeira. “Tenho feito toda a aspiração da traqueostomia, dando banho. Seria fundamental essa profissional conosco”, completa.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade