“Com obras em andamento, situação financeira saudável, recursos em caixa e com projetos aprovados no valor de R$1,54 bilhão”. Dessa forma, a equipe do prefeito Ary Vanazzi resumiu a maneira como a Prefeitura está sendo entregue para a nova gestão depois de oito anos do governo petista. O balanço com a prestação de contas foi apresentado na manhã de sexta-feira (20), durante evento na sala de reuniões do gabinete do prefeito e que contou com as presenças de secretários municipais, vereadores e membros da comunidade.
Foto: Dener Pedro/Prefeitura de São Leopoldo
Durante o encontro, o secretário Geral de Governo, Nelson Spolaor, fez a apresentação dos dados. Segundo ele, quando Vanazzi assumiu, em 2017, a Prefeitura apresentava mais de R$700 milhões de dívidas, estava sem crédito, com salários atrasados e com percentual da dívida consolidada líquida que ultrapassava os 55,04%.
“Hoje, com operações financeiras em importantes investimentos, o percentual está em 29,93%, explica o secretário. O orçamento do Município em 2017, conforme Spolaor, era de R$982 milhões. Para 2025,será de R$1,8 bilhão. Outro ponto destacado foi em relação ao 13º salário dos servidores, que antes, segundo o secretário, era pago somente com empréstimo bancário e que desde 2019 é quitado com recursos do orçamento municipal.
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O secretário lembrou, ainda obras importantes de recuperação de escolas, abertura de novas unidades básicas de saúde, investimentos feitos na construção de moradias, na rede de esgotos e no sistema de proteção das cheias. Dentre os projetos iniciados na gestão de Vanazzi e que deverão ser concluídos e inaugurados pelo próximo governo foram destacados a construção da nova sede Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Comunitária (Semusp), que está parada desde abril e que necessita de novo processo de licitação e o restauro da Casa do Imigrante, que depende do Estado.
Em sua fala, Vanazzi lembrou os desafios gerados principalmente pela pandemia e pela enchente, mas destacou feitos importantes conseguidos nos últimos oito anos. “Levamos São Leopoldo da 12ª para a 7ª economia do Estado. A gente sai triste por não conseguir finalizar esse projeto de a cidade ser a 5ª economia do Estado. Eu espero que o próximo governo consiga executar este projeto, porque não é da gestão, é da cidade”, diz. Vanazzi também rebateu críticas sobre a transição de governo.
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“Quando escuto algum discurso de que a nova gestão vai pegar uma prefeitura quebrada, penso que ou eles não sabem o que é gestão pública ou não têm noção do que é uma prefeitura quebrada. Prefeitura quebrada é pegar o governo com três folhas de pagamento atrasadas, pegar financiamento no banco para pagar décimo terceiro, lixo na cidade inteira sem contrato com empresa de limpeza, todos os financiamentos federais engavetados e parados”, frisa.
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