30 MIL CREDORES
Valor do patrimônio da InDeal será calculado ainda em fevereiro
Em 2019, durante operação policial foram apreendidos bens dos responsáveis pelo esquema de pirâmide no Vale do Sinos
Última atualização: 23/01/2024 13:31
Em duas semanas deve ser possível mensurar quanto valem os bens apreendidos pela Justiça Federal para que a InDeal Consultoria em Mercados Digitais possa quitar seus milhares de credores. Esta é a expectativa da empresa Medeiros Administração Judicial, escritório especializado em falências e recuperação judicial.
O estabelecimento foi o nomeado pelo juiz Alexandre Kosby Boeira, titular da Vara Regional Empresarial da Comarca de Novo Hamburgo, para responder pela massa falida da empresa, divulgada no início de fevereiro.
Conforme o advogado Laurence Bica Medeiros, como os processos estão sob segredo de Justiça, a Medeiros precisou solicitar acesso à documentação, o que foi permitido nesta semana.
"Agora nós vamos mapear o patrimônio, a fim de levantar o que será possível arrecadar para o pagamento dos credores", explica. Dentre os bens apreendidos pela Justiça estão veículos, imóveis e um volume considerável de criptomoedas.
Operação Egypto
Em maio de 2019, por exemplo, na Operação Egypto a Polícia recolheu 36 veículos. Já em março e 2021, em nova fase da operação, 170 imóveis em nome dos investigados e de laranjas foram bloqueados pela Justiça.
São cerca de 30 mil credores que processaram a empresa, em um prejuízo que bate R$ 1 bilhão. A pirâmide financeira prometia rentabilidade de até 15% ao mês e fez vítimas em todo o Brasil. Medeiros informa que o processo de falência deve contemplar o pagamento também daqueles que não abriram processo. Por isso, o volume de credores deve ultrapassar os 30 mil.
"Tudo o que foi apreendido irá a leilão judicial. Com a venda deste patrimônio será feito o pagamento, levando em conta o valor arrecadado", comenta.
Transparência
Conforme Medeiros, o escritório tem experiência neste tipo de processo, embora seja o primeiro que envolva criptomoedas. Está em construção o site falenciaindeal.com.br para reunir informações sobre o assunto e também prestar esclarecimentos sobre o andamento do processo.
O decreto de falência não altera a ação penal que tramita na 7ª Vara da Justiça Federal de Porto Alegre e encontra-se conclusa para sentença.
Gestores da InDeal respondem por organização criminosa, operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta de instituição financeira, apropriação e desvio de valores de instituição financeira e emissão e comercialização de títulos e valores mobiliários.
Em duas semanas deve ser possível mensurar quanto valem os bens apreendidos pela Justiça Federal para que a InDeal Consultoria em Mercados Digitais possa quitar seus milhares de credores. Esta é a expectativa da empresa Medeiros Administração Judicial, escritório especializado em falências e recuperação judicial.
O estabelecimento foi o nomeado pelo juiz Alexandre Kosby Boeira, titular da Vara Regional Empresarial da Comarca de Novo Hamburgo, para responder pela massa falida da empresa, divulgada no início de fevereiro.
Conforme o advogado Laurence Bica Medeiros, como os processos estão sob segredo de Justiça, a Medeiros precisou solicitar acesso à documentação, o que foi permitido nesta semana.
"Agora nós vamos mapear o patrimônio, a fim de levantar o que será possível arrecadar para o pagamento dos credores", explica. Dentre os bens apreendidos pela Justiça estão veículos, imóveis e um volume considerável de criptomoedas.
Operação Egypto
Em maio de 2019, por exemplo, na Operação Egypto a Polícia recolheu 36 veículos. Já em março e 2021, em nova fase da operação, 170 imóveis em nome dos investigados e de laranjas foram bloqueados pela Justiça.
São cerca de 30 mil credores que processaram a empresa, em um prejuízo que bate R$ 1 bilhão. A pirâmide financeira prometia rentabilidade de até 15% ao mês e fez vítimas em todo o Brasil. Medeiros informa que o processo de falência deve contemplar o pagamento também daqueles que não abriram processo. Por isso, o volume de credores deve ultrapassar os 30 mil.
"Tudo o que foi apreendido irá a leilão judicial. Com a venda deste patrimônio será feito o pagamento, levando em conta o valor arrecadado", comenta.
Transparência
Conforme Medeiros, o escritório tem experiência neste tipo de processo, embora seja o primeiro que envolva criptomoedas. Está em construção o site falenciaindeal.com.br para reunir informações sobre o assunto e também prestar esclarecimentos sobre o andamento do processo.
O decreto de falência não altera a ação penal que tramita na 7ª Vara da Justiça Federal de Porto Alegre e encontra-se conclusa para sentença.
Gestores da InDeal respondem por organização criminosa, operação de instituição financeira sem autorização legal, gestão fraudulenta de instituição financeira, apropriação e desvio de valores de instituição financeira e emissão e comercialização de títulos e valores mobiliários.
O estabelecimento foi o nomeado pelo juiz Alexandre Kosby Boeira, titular da Vara Regional Empresarial da Comarca de Novo Hamburgo, para responder pela massa falida da empresa, divulgada no início de fevereiro.
Conforme o advogado Laurence Bica Medeiros, como os processos estão sob segredo de Justiça, a Medeiros precisou solicitar acesso à documentação, o que foi permitido nesta semana.