A inundação histórica no Rio Grande do Sul deixou um rastro de destruição, inclusive por locais que não haviam sido atingidos anteriormente. Um desses pontos é o bairro Rio dos Sinos, próximo à Avenida Mauá. O mecânico Jorge Giovani Wust, de 37 anos, conta que mora na localidade há seis anos e não havia sido afetado em outras ocasiões.
“Não tem nem como contabilizar o que vou recuperar. A casa saiu do lugar, então provavelmente vou ter que desmanchar a casa de novo”, relata. “Perdemos tudo o que tinha ali dentro, tiramos só as roupas”, segue. Perto de sua casa mora a sogra e o concunhado, José William, que também perderam tudo.
Ao redor de Wust havia um cenário de destruição: restos de lixo e pertences perdidos pelos moradores tomavam conta das ruas. Nas casas e nos barrancos ao redor, gansos e porcos da comunidade caminhavam em meio ao entulho.
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Perto da Avenida Mauá, casas ficaram mergulhadas na água
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Amanda Krohn/Especial -
Móveis e eletrodomésticos foram arrastados para fora das residências
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Roupas e lixo também foram arrastados e ficaram espalhados pelas ruas
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Enquanto a comunidade fazia a faxina, ganso descansava em meio ao entulho
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No meio da tragédia, porcos também passeavam por baixo da ponte
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Dentre as roupas perdidas, estava um casaco azul florido, isolado do caos
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Na segunda-feira, concunhado de Jorge tentava recuperar um carrinho de bebê recém-comprado
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