ENCHENTES EM SÃO LEOPOLDO
Unisinos conserta 200 eletroeletrônicos em três semanas de projeto
De forma solidária, professores e voluntários consertam aparelhos de pequeno porte de vítimas da cheia desde o dia 13
Última atualização: 29/05/2024 18:36
Três semanas após iniciar o projeto solidário, a Unisinos já realizou o conserto de mais de 200 aparelhos de pequeno porte para vítimas da enchente. A ação, coordenada por professores da Escola Politécnica da universidade, conta com aproximadamente 60 voluntários e já recebeu mais de 1.000 solicitações.
A ação está sendo organizada pelos professores Carlos Alberto Moraes, Paulo Ricardo Pereira e João Olegário, dos cursos de Engenharia. Entre os aparelhos eletroeletrônicos de pequeno porte priorizados estão: chuveiros elétricos, lâmpadas LED, chaleiras elétricas e sanduicheiras.
De acordo com Moraes, o tempo levado para finalizar os consertos está aumentando devido à demanda expressiva e a complexidade de alguns reparos. “Tivemos que começar a priorizar equipamentos mais simples. Por exemplo, algumas pessoas nos trouxeram cafeteiras como a Dolce Vitta, que precisam ser desmontadas com mais cuidado e levam mais tempo para serem consertadas”, disse. Além disso, o professor pede também que a população leve os equipamentos já limpos, caso possível. “Em muitos casos temos que fazer a lavagem e higienização de itens enlameados para só depois seguir com o conserto, o que também faz com que levemos mais tempo para atender a todos”, explica.
Não há mais previsão para conserto de eletroeletrônicos maiores
Carlos Alberto afirma que, embora a equipe já tenha realizado visitas-teste em algumas residências para seguir com a próxima fase do projeto, ainda não é possível estimar uma data de início para este momento. “Isso ocorre em função da alta demanda e da dificuldade que enfrentamos para ir até a casa das pessoas. Além disso, muitos de nossos voluntários já estão voltando a trabalhar e em breve as aulas da instituição voltam, fora que muitos deles também precisam limpar as próprias casas. Tudo isso também dificulta obtermos mais voluntários”, alega. Por esse motivo, o professor informa que o grupo discute uma ação em conjunto com a Prefeitura de São Leopoldo, priorizando equipamentos de locais como lares de idosos, para que seja possível suprir a demanda.