DENGUE
UBS's atendem a comunidade em mutirão de combate à dengue nesse sábado
Unidades Paim, Vicentina e Padre Orestes estiveram abertas das 8h às 16h; Mutirão continua nas próximas semanas
Última atualização: 16/03/2024 19:06
Com o objetivo de combater a dengue, houve mutirão de atendimentos a pacientes com suspeita de dengue nesse sábado (16). As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Paim, Vicentina e Padre Orestes estiveram abertas para atendimento de pacientes com suspeita de dengue, das 8h às 16h sem fechar ao meio-dia. O mutirão é realizado pela Prefeitura de São Leopoldo, através da Secretaria Municipal da Saúde e continua nas próximas semanas. Para o atendimento, é necessário o uso de máscara, devido ao aumento de casos de covid-19 na região.
Segundo a gerente da UBS Vicentina, Juliana Fernandes, os atendimentos se intensificaram na unidade devido ao fato de o bairro ser o mais atingido pelo vírus. "Estamos atendendo uma média de 170 pessoas por dia e, nos sábados, em torno de 100", afirma. "A empresa terceirizada, o Ideas, que gerencia a unidade, tem revezado alguns profissionais para evitar a exaustão de todo mundo, tendo em vista que estão todos trabalhando algumas horas a mais e alguns dias a mais", continua.
"Não consigo nem andar"
O representante comercial Gelson Darlan, de 59 anos, teve que acompanhar sua esposa Gilvani Oliveira, de 57, à UBS Vicentina devido à suspeita de dengue. "Ela está com dor no corpo, vômito, febre, fraqueza... todos os sintomas que são associados à dengue", contou. Gilvani, que trabalha como comerciante, relatou que os sintomas se intensificaram nos últimos dias. "Eu fui seguindo o protocolo de tomar o dipirona, mas começou a piorar. Estou sentindo muita fraqueza, muita dor, não consigo nem andar direito", lamentou.
A cozinheira aposentada Doracilma da Silva, de 76 anos, estava diagnosticada com dengue desde o domingo (10). "Os sintomas são horríveis, dores nas juntas, nas pernas, fraqueza... agora estou começando a ter diarreia", disse.
Por sua vez, a dona de casa Selmira Holz da Silva, de 48 anos, estava com a suspeita desde a quarta-feira (13). "No primeiro dia tive febre de 38º a 39º, não cessava nem com a medicação. Dali pra frente foi dor no corpo que eu não aguento parar em pé e ânsia de vômito", narrou. "Estou desde quarta sem comer e essa noite foi a pior que eu tive. Eu vomito um líquido amarelo que parece um fel de tão forte", concluiu.