A Semana da Longevidade encerrou nesta terça-feira (3) no Anfiteatro Padre Werner, da Unisinos. Iniciada no dia 28 de setembro, a Semana visa a incentivar o respeito aos direitos da pessoa idosa, além de promover atividades de integração e lazer para a comunidade. O último dia do evento contou com uma apresentação do humorista Maikinho Pereira, além de apresentações dos grupos Vida com Arte e Pró-Maior.
Na solenidade, a titular da Secretaria de Direitos Humanos (Sedhu), Nadir Jesus, comentou sobre o preconceito com a população idosa. “Algumas pessoas dizem que idoso é teimoso, que já tem conceitos prontos e não muda, mas muda sim”, defendeu. “A gente pode, todos os dias, olhar no espelho e se perguntar: ‘o que posso fazer para ser uma pessoa melhor?'”, continuou.
Representando a Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), a secretária do Conselho Municipal de Defesa da Pessoa Idosa Silvana Bianchi afirmou que o evento é fundamental para a promoção dos direitos da população idosa. “Precisamos pensar em políticas públicas para essa população que está crescendo cada vez mais”, disse. Dentre os direitos citados por ela estão à saúde, moradia e espaços de convivência. “Precisamos pensar nisso como uma necessidade, porque as pessoas acabam ficando muito dentro de casa, não saem para a rua e não convivem com mais ninguém”, completou.
Também estiveram na solenidade a presidente do Conselho Municipal de Defesa da Pessoa Idosa e também da Associação de Lúpus e Outras Doenças Reumáticas do Vale do Rio dos Sinos (Alureu) Izabel de Oliveira, o secretário de Esporte e Lazer William Tiago Silva dos Santos, que representava o prefeito Ary Vanazzi e outras autoridades do município de São Leopoldo.
“Muitos ainda não conhecem os próprios direitos”
A professora aposentada Lucia Darcila Lubini, de 71 anos, participa do grupo Pró-Maior e fez questão de aproveitar o evento. “Muitas pessoas ainda não conhecem os próprios direitos, então essa semana é muito importante porque gera esclarecimento”, diz. Lucia conta ainda que o Pró-Maior tem ajudado-a a ter uma vida menos sedentária. “Lá a gente não fica parada. Além disso, gosto da integração, pois conheço novas pessoas e faço novas amizades”, finaliza a professora.
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