EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Semae abre as portas à comunidade em ação educativa

A autarquia apresentou à população todo o caminho da água, desde a captação até chegar às torneiras

Publicado em: 24/03/2024 17:06
Última atualização: 24/03/2024 17:07

O Semae, próximo a completar 53 anos de existência, realizou, pela primeira vez na sua história, uma visita guiada por algumas de suas unidades, aberta a toda a comunidade leopoldense. A ação, organizada pelas equipes de Comunicação e Educação Ambiental, ocorreu neste sábado (23), em alusão ao Dia Mundial da Água. A próxima edição do Semae Aberto ainda não tem data definida, mas o objetivo é levar conhecimento e consciência para as pessoas cada vez mais.

A autarquia mostrou à comunidade como funciona o tratamento da água, etapa por etapa Foto: Digue Cardoso/Divulgação/Semae São Leopoldo

A iniciativa levou cerca de 40 pessoas, de todas as idades para dentro das estruturas da autarquia, mostrando e explicando todo o caminho da água e como ela é tratada, desde a captação no rio, até chegar nas residências da população. A visita guiada passou pela Casa de Bombas da João Corrêa; pela Elevatória de Água Bruta (EAB), onde ocorre a captação de água do Rio dos Sinos; pela Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina (ETA-2); e também na Estação de Tratamento de Esgoto Feitoria (ETE – Feitoria).

Os visitantes puderam ver de perto toda a estrutura que o Semae dispõe em sua operação, assim como puderam entender a complexidade que envolve cuidar deste bem precioso, que é a água, com responsabilidade e respeito.

Ação teve o objetivo de proporcionar educação ambiental aos leopoldenses Foto: Digue Cardoso

Educação ambiental

Os profissionais do Semae explicaram, durante o passeio, o funcionamento de cada unidade visitada, o ciclo da água e os investimentos feitos pela autarquia para que a qualidade e eficiência do serviço seja cada vez melhor.

“Eu vejo muita gente criticando, falando que a água e o esgoto da cidade são tratados da forma errada, mas quem vê a estrutura que tem o Semae e como tudo funciona, percebe que não é tão simples tratar a água e o esgoto e abastecer a cidade da forma objetiva que o Semae faz”, disse o morador de São Leopoldo, desde 1976, Írio Schroeder, de 67 anos.

Já o leopoldense Carlos Henrique, de 41 anos, aproveitou a oportunidade e levou as duas filhas, de 9 e 4 anos de idade, para obter estes aprendizados. “Acho legal a gente passar esse conhecimento através de profissionais que estão no Semae, no dia a dia. Também acho bem importante saber e ter noção de como a água é captada dos rios e como chega nas nossas casas de forma limpinha”, contou Carlos. O visitante ainda relatou que trabalhou no serviço de 0800 do Semae, no início dos anos 2000, e tinha muito orgulho na época de São Leopoldo possuir uma tarifa abaixo da média e a qualidade da água superior a maioria dos municípios brasileiros, realidade que se mantém duas décadas depois.

De acordo com o assessor de Comunicação e Marketing do Semae, Francisco Júnior, o primeiro Semae Aberto foi uma oportunidade rica em conhecimentos e de contato com a natureza, para crianças e adultos, que marca a história do Semae. “Não temos registros de ações semelhantes a essa, as unidades do Semae são espaços muito ricos para o aprendizado e para interação com o meio ambiente, com um potencial enorme para receber sistematicamente toda a comunidade leopoldense”, destacou.

Embora, a Educação Ambiental receba com frequência visitas de instituições de ensino, de todos os níveis de escolaridade, as visitas abertas para toda a comunidade, iniciam um novo ciclo, onde qualquer pessoa interessada pode participar.

O diretor-geral, Geison Freitas, um entusiasta da ideia do Semae Aberto, não esteve presente em razão de ter contraído dengue nos últimos dias, mas já garantiu a continuidade do projeto. “Era uma data muito aguardada por mim, mas infelizmente tive que acompanhar à distância. É a primeira vez que as pessoas puderam entrar e conhecer de perto o serviço prestado e utilizado todos os dias pelos munícipes. Com certeza, vamos fazer mais edições do Semae Aberto, pois é uma maneira que a gente tem de mostrar onde é aplicado o valor da tarifa de água paga pelos leopoldenses”, projeta.

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