Nesta quarta-feira (17), a Prefeitura de São Leopoldo inaugurou a sua nova central de triagem de resíduos sólidos urbanos, que visa recuperar mais de 40% dos materiais recolhidos pela coleta domiciliar do município. Localizado no aterro municipal, no bairro Arroio da Manteiga, a triagem conta com um grande equipamento semimecanizado, e pretende gerar mais de 100 empregos para moradores locais, pois terá dois turnos de trabalho em várias funções.
A gestão das coletas domiciliares e seletivas na cidade é de responsabilidade da Secretaria de Serviços Urbanos (Semurb). O titular da pasta, Sandro Della Mea Lima, enfatizou como São Leopoldo é referência na área de recuperação de resíduos no Estado, e informou como a nova triagem do lixo domiciliar impactará. “Damos um passo à frente de toda a perspectiva ambiental e social.
Por toda a história desse lugar, nada mais justo que contratar e dar prioridade para as pessoas que vivem na comunidade da Santa Marta, nesta região. São poucas cidades aqui do Rio Grande do Sul que tem uma planta de triagem, ainda mais com as características da que temos aqui, que é semimecanizada. (…). Nós, como população, imaginamos que o processo do lixo é mágico, eu gero o resíduo, coloco na frente da minha casa e ele some. Mas o lixo que nós geramos, não some! Existe planejamento, investimento e valorização nesta área para que tudo isso se realize”, acrescentou o secretário Sandro.
Na oportunidade, a coordenadora de turno, Marilene Fátima dos Santos, agradeceu a iniciativa da Prefeitura de reativar a triagem, onde se traz nova vida para a comunidade, assim como a empresa Retriar, por oportunizar e confiar empregos, principalmente a mulheres locais.
Como funciona o procedimento
Todo o resíduo recolhido pelos garis na coleta domiciliar serão enviados para a central de triagem e depois de passar pelos processos serão separados em orgânicos, recicláveis e rejeitos. Os rejeitos, vão continuar sendo enviados para o aterro da CRVR.
Representando a empresa Retriar, responsável pelas operações na triagem, o diretor de Operações, Luis Felipe Dupont, explicou um pouco dos fundamentos da nova instalação. “Foi desenvolvido esse equipamento tecnológico, que está de acordo com as normas de segurança, dando dignidade na hora da separação dos resíduos, melhorando a quantidade e qualidade dos resíduos triados. Mas só a máquina sozinha, não resolve nada, é preciso do coletivo, da força de trabalho dessas pessoas aqui”, reforçou Dupont.
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