Segundo o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), 10 das 21 bombas localizadas nas cinco casas de bombas de São Leopoldo estão em condições de uso atualmente. As outras estão em manutenção após a enchente ou já em fase de testes.
Na Casa de Bombas da Rodoviária são 4 bombas, sendo que hoje, duas estão em condições e duas em manutenção. O mesmo acontece na Casa de Bombas do Ginásio. Na Campina, das quatro bombas, duas estão em condições, uma em fase de testes para recondicionamento e uma em manutenção. No Arroio Cerquinha, uma das duas bombas está em condições e a outra em manutenção. E, na João Corrêa, das 7 bombas, três estão em condições de operar, uma deve ter instalação concluída nesta sexta-feira e outras três seguem em manutenção.
Bombas móveis
Além disso, outras oito bombas móveis estão instaladas no município: duas na Vila Brás, com condições de drenar 6.600 litros de água por segundo (l/s) somadas; duas no Arroio Cerquinha, que drenam juntas até 500l/s; duas na Campina, que totalizam 2.100l/s; e duas junto à Casa de Bombas da João Corrêa, com capacidade de 6.600l/s.
Conforme o Semae, a capacidade do sistema, contando com as bombas móveis, é de 75%.
Santo Afonso
A Casa de Bombas do bairro Santo Affonso, em Novo Hamburgo, atualmente tem duas bombas em condições, uma que será instalada nos próximos dias e duas em manutenção, segundo a prefeitura leopoldense.
Microdrenagem
A situação das casas de bombas do município foi apresentada pelo diretor-geral do Semae, Mauricio Miorin, em reunião com o prefeito Ary Vanazzi e os secretários municipais, para tratar sobre a previsão de chuvas fortes nos próximos dias – a MetSul Meteorologia estima um volume de 100 milímetros entre os dias 15 e 20.
No encontro, Vanazzi disse que o sistema anticheias, diques e Casas de Bombas devem dar conta se o volume de chuva for o previsto. “O que nós provavelmente teremos problemas é com a microdrenagem, porque muitos resíduos sólidos ficaram nas ruas, muitas bocas de lobo ainda estão obstruídas, e isso pode gerar um acúmulo de água nas ruas. Ao que tudo indica não teremos maiores problemas, mas precisamos estar alertas e em monitoramento constante”, enfatizou.
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