A morte da adolescente de 13 anos Thuany Rúbio dos Santos comoveu São Leopoldo no fim de abril. Ela era estudante do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Edila da Silva Schmidt, não tinha comorbidades e faleceu no Hospital da Unimed, em Novo Hamburgo, no dia 22 daquele mês.
Foto: Acervo Pessoal
Thuany está entre os últimos quatro óbitos por dengue confirmados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES).
As outras mortes mais recentes registradas em São Leopoldo são de um homem de 90 anos, que faleceu no dia 20 de abril no Hospital Unimed, em Novo Hamburgo, o de um homem de 67 anos, morador do bairro Feitoria, que faleceu em casa no dia 8 de maio, e o de um homem de 78 anos, morador do bairro Duque de Caxias, que morreu no dia 19 de maio no Hospital Centenário.
Até a manhã desta quarta-feira (5), a cidade contabilizava 21 mortes em decorrência da doença. Ao todo, são 12.131 casos confirmados na cidade e outros 315 em investigação.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Júlio Dornelles, o trabalho de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, segue sendo feito nos bairros e deverá ser ampliado com a incorporação de novos agentes de endemias. “Além disso, estamos cobrando do Ministério da Saúde a questão de nos disponibilizar a vacina”, destaca Dornelles.
Recorde
Os números da dengue em São Leopoldo neste ano superam de longe o registrado em 2023, quando foram apenas 124 casos confirmados e nenhum óbito. Eles também são maiores que os registrados em todo o ano de 2022, o pior ano da dengue na última década no RS, quando São Leopoldo havia contabilizado quatro mortes e 2.553 casos.
*Com informações de Renata Strapazzon.
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