O andamento da obra da nova Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Pradinho em São Leopoldo, foi tratado em reunião, na tarde de quarta-feira (27), pelo prefeito Ary Vanazzi, o diretor geral do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Maurício Miorim, o engenheiro do Semae Ronan de Jesus e o secretário Geral de Governo, Nelson Spolaor.
Conforme a Prefeitura, a obra teve início depois da recuperação do projeto, encaminhado ainda em 2015 ao governo federal, e a garantia da liberação dos recursos federais e prevê investimentos de R$ 76 milhões.
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O início da obra, no bairro Cristo Rei, tem causado transtornos aos moradores, como buracos nas ruas, vazamentos de água, calçadas e rampas quebradas. Um abaixo-assinado dos moradores do bairro foi entregue pela Associação de Moradores do Bairro Cristo Rei ao Ministério Público no último dia 19.
Também na última semana, a Associação de Moradores do Bairro Cristo Rei, a empresa contratada e e representantes do Semae realizaram uma reunião, no Cecrei, abordando os transtornos. “O que sempre ocorre, ainda mais em obra de saneamento”, admitiu o prefeito na reunião de quarta-feira em seu gabinete.
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Importante para a cidade
“A obra é de máxima importância para a cidade, vamos aumentar nossa capacidade de coleta de esgoto de 32% para 52%, uma cobertura quase inexistente na maioria dos municípios”, esclarece Vanazzi. “Estamos dialogando com o governo federal, para agilizar o pagamento à empresa e com isso, agilizar também a obra, minimizando os transtornos à comunidade”, completa Spolaor.
O projeto de construção da ETE Pradinho foi protocolado em 2015, mas somente em 2023 recebeu aprovação e liberação de recursos do governo federal. São 32 quilômetros de rede coletora, 4.560 ramais de ligação, beneficiando 45 mil pessoas de sete bairros, a chamada Bacia Vicentina. Cerca de R$ 30 milhões já foram liberados.
De acordo com o prefeito, os moradores serão chamados para encontros e rodadas de diálogo para apresentar todas as etapas e cronogramas da obra, que vai seguir o seu fluxo programado. “Já conversamos com a comunidade e também com o Ministério Público, reafirmando nosso compromisso de dar andamento ao projeto e vamos sim reduzir ao máximo possível os problemas causados nos bairros”, afirma o diretor do Semae, Maurício Miorim.
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