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MEDICAMENTOS ORGÂNICOS

Programa Farmácia Viva, de São Leopoldo, já teve sua primeira colheita

Uma das plantas medicinais, a melissa, já está guardada para produção

Publicado em: 21/02/2024 às 13h:55 Última atualização: 21/02/2024 às 13h:56
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O programa Farmácia Viva, que passou por atrasos em seu cultivo devido à instabilidade climática de 2023, teve sua primeira colheita no início de 2024. No entanto, ainda não havia previsão para a produção dos medicamentos até o Carnaval. Segundo o professor de agricultura e coordenador do programa no Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo (Ceepro), Renan Felipe Orlandini, uma das plantas, a melissa, já foi desidratada e está armazenada para posterior produção. “Ainda temos algumas que não foram colhidas, pois não é preciso cortá-las toda. Então o ciclo de crescimento dela continua”, explica.

Cultivo da Farmácia Viva ocorre na Escola Agrícola, na Feitoria



Cultivo da Farmácia Viva ocorre na Escola Agrícola, na Feitoria

Foto: Amanda Krohn/Especial

Ainda conforme Renan, a próxima planta medicinal a ser colhida neste ano será o confrei. “Ele leva em torno de um ano para crescer, então mais ou menos ali por maio, junho, poderemos colhê-lo”, informa. “Eles sim nós tiramos inteiro, então logo após a colheita já é feito o replantio”, continua. O maracujá, por outro lado, ainda não possui uma data estimada para a colheita. “Vai levar um pouco mais de tempo porque dependem muito do clima.

Ele está na beira do mato e bem protegido, mas está um pouco devagar devido a um ataque de lagartas, então a gente faz um controle biológico, sem uso de pesticida, e agora ele está conseguindo se desenvolver por conta própria.” O Farmácia Viva é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Leopoldo, a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e o Ceepro, mais conhecido como Colégio Agrícola.

Renan Orlandini é coordenador do projeto na Escola Agrícola



Renan Orlandini é coordenador do projeto na Escola Agrícola

Foto: Amanda Krohn/Especial

Visita da Anvisa

Na última reportagem sobre o assunto, em novembro do ano passado, a comunicação da Prefeitura informou que havia uma pendência burocrática a ser resolvida pela Unisinos, que aguardava pela liberação da Anvisa. Na época, a coordenação do curso de Farmácia da Unisinos explicou que a documentação já estava aprovada pela Unisinos e pela mantenedora, a Associação Antônio Vieira, e estava no cartório aguardando liberação. Na época, a Unisinos aguardava ainda uma visita da Anvisa para a liberação do laboratório.

A repórter procurou novamente pela coordenação do curso de Farmácia em busca de atualizações, mas foi informada pela assessoria que não havia novidades até então. O lançamento do projeto Farmácia Viva Padre Clemente Steffen ocorreu em março do ano passado.

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