Em razão da previsão de uma nova chuvarada na região, a prefeitura iniciou, nesta terça-feira (24), uma força-tarefa de ações preventivas na cidade. Dentre os locais atendidos durante esta terça estiveram os bairros Vicentina, Scharlau e Feitoria, com atuação de três caminhões de prefeitura e auxílio do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae).
“Como a quantidade de chuva pode ser bem maior do que a gente espera, isso nos preocupa bastante, mas para as nossas redes não seria um problema”, comenta o engenheiro da Semov Nilson Karam, que está à frente da operação. “A chuva vai pegar algum lugar que ainda não foi desobstruído, mas a cidade como um todo está bem cuidada”, completa.
A princípio, sem risco de enchentes
O Boletim Meteorológico divulgado pela Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema/RS) aponta que a cidade pode ter um acúmulo de até 200mm de chuva até a sexta-feira (27), mas que não deve gerar maiores transtornos à população leopoldense, como os da enchente histórica que ocorreu em maio deste ano.
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Até às 16h15 desta terça, o nível do Rio dos Sinos era de 2,24 metros, sem elevação, e os acumulados de chuva não ultrapassaram os 4 mm nas últimas 24h. O status era de observação. A partir dos 3,50 metros, a nomenclatura é alterada para “Atenção/Monitoramento intensivo”.
No início do ano, o acumulado de chuva que gerou a enchente foi de aproximadamente 345mm entre os dias 27 de abril a 2 de maio, quando o nível do rio atingia os 5,58 metros e o ritmo de elevação era de quatro centímetros por hora. Entre os dias 1º e 2 de maio, choveu cerca de 94 milímetros em 24h.
Importância da força-tarefa
Karam ressalta que, embora os serviços como desassoreamentos e limpezas de boca de lobo tenham sido intensificados para agilizar a recuperação pós-enchente, e ainda mais reforçados diante da previsão da chuvarada, as manutenções já faziam parte da rotina no município. “Elas são tão importantes quanto instalar uma rede nova, temos que manter tudo funcionando corretamente.”
O engenheiro acrescenta, ainda, que a comunidade também deve fazer a sua parte no tocante à prevenção. “Sempre tem que lembrar a população de que também estamos limpando muito lixo que é jogado nas ruas, e isso também colabora com o entupimento das bocas de lobo.”
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