A forte chuva que cai sobre a região de forma quase ininterrupta desde a manhã desta quinta-feira (23), deixa em alerta a região. Na região central de São Leopoldo alguns moradores chegaram a deslocar seus carros para regiões mais altas ao perceber o avanço da água por algumas ruas.
A reportagem circulou pela região central e viu alagamentos em pontos das avenidas Mauá e Dom João Becker. Apesar do acúmulo, moradores relatam que a água estava recuando, por volta das 21h30. Às 23 horas a reportagem esteve nos locais novamente e a situação estava normalizada.
No final da tarde desta quinta, o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, foi às redes sociais para informar a população sobre cuidados e o quadro atual da cidade diante deste novo episódio de chuva intensa.
Seguindo Vanazzi, o grande volume de chuvas aliado ao sistema de bombeamento ainda muito prejudicado pode fazer com que a água se acumule em algumas regiões da cidade. Da 27 bombas que a cidade conta,11 estão em funcionamento. “Mas não chegará ao nível do que tivemos com a grande enchente que tivemos nas últimas semanas”, tranquiliza Vanazzi.
O chefe do Executivo pede que a população fique atenta para a elevação da água nos bairros, especialmente naqueles que ainda têm um grande acúmulo.
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“A água vai aumentar porque o volume de água é grande e as bombas que estão funcionando não são suficientes para tirar toda água que já existia mais a água dessa chuva. Então podemos ter um aumento na cidade”, alerta ele, que pede para que as pessoas que estão em abrigos, permaneçam nos locais pelo menos até sábado, “para termos um diagnóstico”, aconselha.
Na transmissão realizada na tarde, foi ressaltada a previsão entre 90 até 120 milímetros de chuva na quinta-feira e aproximadamente 50 milímetros na sexta, não ultrapassando o acumulado de 180 milímetros.
O Rio dos Sinos estava com 4,62 metros, às 20h15. Uma elevação de 7 centímetros em comapração ao nmível verificado às 15h15, quando estava com 4,55 metros.
Bombas em funcionamento
São 11 bombas que estão em funcionamento, sendo elas: uma bomba anfíbia da Higra na Vila Brás/Santos Dumont; uma bomba anfíbia da Higra na Vicentina; duas bombas anfíbias da Higra, junto à Dalleaço na BR-116; uma bomba flutuante na Campina; duas na Casa de Bombas da Rodoviária, no Centro; duas na Casa de Bombas do Ginásio e duas na Casa de Bombas do Arroio Cerquinha.
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*Com informações de Guilherme Schmidt