Com a instalação de um Centro de Distribuição junto a pavilhões da empresa Taurus, a Prefeitura de São Leopoldo está centralizando no local a chegada de doações aos atingidos pela enchente na cidade e a distribuição das mesmas aos abrigos.
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Foto: Divulgação/Prefeitura de São Leopoldo
Em retorno à solicitação da reportagem, a Superintendência de Comunicação da prefeitura leopoldense esclareceu que, na maior enchente da história de São Leopoldo e do Estado, “a primeira prioridade definida pelo Gabinete de Crise foi proteger e salvar vidas, dependendo da operacionalização em diferentes frentes de trabalho e equipes”.
Uma das ações é garantir o abastecimento de itens essenciais, a partir do Centro de Distribuição da Taurus, que cedeu o espaço físico e dá o suporte logístico. A prefeitura destaca que, no local, não há entrega presencial de donativos para pessoas.
“Conforme demanda”
“Os abrigos estão em contato permanente com a Secretaria de Assistência Social (SAS) para serem abastecidos, conforme demanda, com todos os gêneros disponíveis. Cada abrigo tem uma pessoa responsável para articular a necessidade de gêneros alimentícios, itens de higiene e limpeza, colchões, roupas de cama, etc”, lembrou a prefeitura, em texto enviado nesta quarta-feira (8).
Conforme a prefeitura, as pessoas que permaneceram em suas casas estão recebendo diariamente alimentos e água através das equipes da força-tarefa. Já para as pessoas que permanecem nas casas de familiares e amigos, a SAS está criando espaços regionalizados, onde será possível receber alimentos, itens de higiene e limpeza. Após definição, esses locais devem ser divulgados pela prefeitura leopoldense.
Abastecimento de água
Os abrigos abertos pela prefeitura e instituições parceiras já estão sendo atendidas pelo Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), por meio de caminhões-pipa, assim como o Hospital Centenário e Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“Com o restabelecimento gradual do abastecimento de água, os locais de abrigamento passaram a ser prioridade, porém existem albergues em áreas alagadas em que não é possível fornecer água pelo sistema de abastecimento por questões técnicas das redes de alimentação do Semae”, explica o texto da prefeitura.
Para os espaços que estão acolhendo pessoas, mas, eventualmente, não estão sendo abastecidos de água pelos caminhões-pipa, devem entrar em contato com o Semae, pelo (51) 99522-1001, com Renata.
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