A destruição das cheias atingiu lares, empresas e parte importante dos equipamentos públicos do município. É o caso de escolas e de onze postos de saúde. Ao longo dessa quarta-feira (22), equipes da Secretaria da Saúde e da Fundação Municipal de Saúde estiveram na unidade Padre Orestes, uma das mais prejudicadas, para verificar as perdas.
O quadro era de destruição: cadeiras odontológicas, computadores, refrigeradores, macas, seringas e fichas de pacientes se misturavam com a lama remanescente. Somente ali, os prejuízos são estimados em R$ 1 milhão.
A limpeza só foi possível com o apoio de 30 homens do Exército munidos de pás, mangueiras, dois caminhões de carga, um caminhão pipa e muita força de vontade. Os servidores da saúde auxiliaram na tentativa de resgatar algum material em meio aos entulhos. Muitos não seguraram as lágrimas ao ver uma unidade, considerada modelo e referência para a população do bairro Santos Dumont, destruída.
Laudos encaminhados ao Ministério da Saúde
Apesar da tristeza, não há tempo a ser pedido. Outras unidades foram vistoriadas. A presidente da Fundação Municipal de Saúde Paula Silva encaminhou os pedidos de reestruturação para o Ministério da Saúde.
“Já foi solicitado recurso para compra de mobiliário e equipamento junto ao ministério. As perdas estão registradas e documentadas. Há uma compromisso da União em ajudar na reconstrução”, ressaltou. Somados os danos dos equipamentos com a parte física e elétrica dos prédios, o custo da reconstrução das onze unidades pode ultrapassar os R$ 10 milhões.
LEIA TAMBÉM